A primeira peça de Lego faz hoje exactamente cinquenta anos, e o mais engraçado é que ainda encaixa com as peças produzidas hoje em dia. Recordação inseparável de qualquer infância, e em particular da minha, creio que toda a gente olha para os blocos coloridas com carinho. Até no motor de busca google prestaram vassalagem a um dos ícones culturais do século XX produzindo um logótipo a condizer com a efeméride. Começando como uma brincadeira de crianças a Lego cresceu, e hoje em dia há legos para todos os gostos e feitios, sempre apelando àquele génio criador que há em cada um de nós. Para os mais nostálgicos ou para os que adoram entrar na história das coisas há uma linha temporal que mostra a evolução dos blocos coloridos, desde o nascimento até hoje. A partir deles já se gerou uma série de excentricidades e curiosidades, já se transformaram em videojogos, em bonecos de acção, em kits de robótica. Mas sempre terão a qualidade essencial de nos permitir transformar em realidade a nossa imaginação.
segunda-feira, janeiro 28
A Porta para o Grande Lago
Já há muito tempo que não ia para os lados de Monsaraz, ontem acordei demasiado cedo para um domingo, e sem nada de especial para fazer enfiei-me no meu carrito e lá fui eu. Não passava por lá há tanto tanto tempo que a última vez que lá estive a albufeira da Barragem do Alqueva ainda não tinha enchido, e portanto ainda não tinha tido oportunidade de ver com os meus olhos as transformações que a paisagem sofreu desde então. Não sei muito bem que pensar do projecto, há quem diga que nada daquilo era necessário, que um plano hídrico racional e a exploração dos lençóis freáticos poderia ter evitado a obra megalómana e a destruição de paisagens e povoações. Mas a verdade é que a transformação da paisagem parece ter sido para melhor, a zona está mais bonita. E atrás do investimento na barragem veio o investimento nas vias de comunicação e no turismo. Nota-se que algo melhorou, e bastante. Sob o pretexto do grande lago as autarquias e as empresas estão a apostar em atrair as pessoas, e pelo que vi a coisa está a resultar. O património histórico do castelo de Monsaraz, por si só, é algo que vale a pena visitar. É uma vila que ainda se conserva com a sua traça medieval. Agora com a vista para o lago a coisa só melhorou, e os turistas afluem ao coração do Alentejo outrora árido para conhecer os usos e costumes da terra.
A única companhia que levei foi a minha máquina fotográfica, e obviamente andei de um lado para o outro a meter o nariz e tirar fotos. Tive a oportunidade de encontrar uma feira de antiguidades em pleno centro da vila. Também visitei algumas das lojas de artesanato onde gentilmente me permitiram registar o conteúdo. Curiosamente a maioria não era de gente local, mas de estrangeiros que ali se fixaram. Será que é típico português não dar valor ao que é nosso? Uma das coisas que mais me deliciaram foram as cores garridas da natureza por todo o lado. Parece que a primavera já está à espreita e quer expulsar o inverno prematuramente. Fiquei deliciado com o passeio, tenho de voltar na estação estival, quando as infra-estruturas que dão suporte à vida no lago como o ancoradouro já estiverem concluídas.
A única companhia que levei foi a minha máquina fotográfica, e obviamente andei de um lado para o outro a meter o nariz e tirar fotos. Tive a oportunidade de encontrar uma feira de antiguidades em pleno centro da vila. Também visitei algumas das lojas de artesanato onde gentilmente me permitiram registar o conteúdo. Curiosamente a maioria não era de gente local, mas de estrangeiros que ali se fixaram. Será que é típico português não dar valor ao que é nosso? Uma das coisas que mais me deliciaram foram as cores garridas da natureza por todo o lado. Parece que a primavera já está à espreita e quer expulsar o inverno prematuramente. Fiquei deliciado com o passeio, tenho de voltar na estação estival, quando as infra-estruturas que dão suporte à vida no lago como o ancoradouro já estiverem concluídas.
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sexta-feira, janeiro 25
A Linguagem de Programação do Futuro
Desde cedo que percebi a minha apetência para a informática, quando pus as mãos em cima do meu primeiro Timex 2048 comecei primeiro a copiar das revistas e depois a inventar os meus próprios programas e jogos. Hoje em dia a informática é muito popular no mercado de trabalho, por isso há muita gente que se mete na coisa apenas porque é lucrativa. É degradante encontrar gente que pensa que programar é fazer folhas de Excel. Programar é pensar de forma ordenada, saber transpor um algoritmo para um suporte que uma máquina entenda. Isso pode-se fazer de muitas formas, há muitas ferramentas ao nosso dispor. Mas claro está, há por aí muita gente que não se preocupa em descobrir a melhor ferramenta para atingir os seus fins. Quando se tem uma martelo na mão, todos os problemas parecem um prego.
É errado ensinar Engenharia e mostrar apenas uma forma de resolver o problema. Infelizmente é a tendência nas instituições de Ensino hoje em dia, há excepções, e é o que nos vale. Aprender informática deve ser sobretudo um exercício de ginástica mental para nos ajudar a enfrentar os problemas que se nos depararão no futuro. Quando alguém me vem dizer que o .NET ou o Java são o futuro e tudo o resto morreu só lhes posso chamar burros. Esses hão de se tornar dinossauros como se tornou o COBOL.
Mas porquê toda esta discussão? Porque finalmente deu-se o passo pioneiro que abre o caminho para a linguagem de programação do futuro. E para maravilhas (e desgraças) inimagináveis. Foi criado o primeiro genoma pela mão do homem. Ou seja, começámos a dar os primeiros passos na linguagem de programação da natureza, a que descreve as criaturas e organismos que nos rodeiam. Um cenário bem previsível mais a curto prazo é a criação de híbridos para a realização de certas tarefas, o futuro a criação de formas de vida totalmente novas. Claro que isto levanta muitas questões de ordem ética, filosófica, social. Que tumultos provocará quando a humanidade assumir o papel de Deus Criador. Já nem falo em religião porque na sua hipocrisia infinita os anciãos seculares hão-de encontrar novas formas de preservar a sua divindade. Será que estamos preparados como sociedade para o que aí vem?
É errado ensinar Engenharia e mostrar apenas uma forma de resolver o problema. Infelizmente é a tendência nas instituições de Ensino hoje em dia, há excepções, e é o que nos vale. Aprender informática deve ser sobretudo um exercício de ginástica mental para nos ajudar a enfrentar os problemas que se nos depararão no futuro. Quando alguém me vem dizer que o .NET ou o Java são o futuro e tudo o resto morreu só lhes posso chamar burros. Esses hão de se tornar dinossauros como se tornou o COBOL.
Mas porquê toda esta discussão? Porque finalmente deu-se o passo pioneiro que abre o caminho para a linguagem de programação do futuro. E para maravilhas (e desgraças) inimagináveis. Foi criado o primeiro genoma pela mão do homem. Ou seja, começámos a dar os primeiros passos na linguagem de programação da natureza, a que descreve as criaturas e organismos que nos rodeiam. Um cenário bem previsível mais a curto prazo é a criação de híbridos para a realização de certas tarefas, o futuro a criação de formas de vida totalmente novas. Claro que isto levanta muitas questões de ordem ética, filosófica, social. Que tumultos provocará quando a humanidade assumir o papel de Deus Criador. Já nem falo em religião porque na sua hipocrisia infinita os anciãos seculares hão-de encontrar novas formas de preservar a sua divindade. Será que estamos preparados como sociedade para o que aí vem?
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terça-feira, janeiro 22
Dia Negro na Bolsa
A famigerada crise do subprime continua a dar que falar. A coisa rebentou por volta de Agosto do ano passado, e só hoje a maioria das pessoas começa a constatar que esta coisa da Bolsa e da Economia Mundial pode ter repercussões no pequeno mundo de cada um. O nosso dinheiro e o nosso trabalho começam a valer menos, as prestações vão começar a apertar ainda mais. As perspectivas de uma crise no Estados Unidos são cada vez mais prováveis. Na Asia estão em pânico, as exportações para o continente americano são o que alimenta os tigres asiáticos. Aqui pela Europa dizem que não nos precisamos preocupar, mas o tombo que deram as bolsas Europeias não é de desprezar.
Um pouco de contexto histórico ajuda sempre, vale a pena recordar uma outra terça-feira negra. Já muito se teorizou sobre estas quedas dramáticas da bolsa, será que algum dia vai ser possível preve-las, evita-las? Conhecendo a natureza do homem, creio que não. Existirão sempre especuladores e vigaristas para elevar o preço das coisas até níveis muito acima da realidade. Depois, quando se percebe o embuste, vem o pânico. Em proporcionalidade directa diria eu, quanto maior um, maior o outro.
Entretanto, umas dicas para não perder dinheiro na recessão vêm sempre a calhar.
Um pouco de contexto histórico ajuda sempre, vale a pena recordar uma outra terça-feira negra. Já muito se teorizou sobre estas quedas dramáticas da bolsa, será que algum dia vai ser possível preve-las, evita-las? Conhecendo a natureza do homem, creio que não. Existirão sempre especuladores e vigaristas para elevar o preço das coisas até níveis muito acima da realidade. Depois, quando se percebe o embuste, vem o pânico. Em proporcionalidade directa diria eu, quanto maior um, maior o outro.
Entretanto, umas dicas para não perder dinheiro na recessão vêm sempre a calhar.
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sexta-feira, janeiro 18
Jam Sessions (para a DS)
Pareço uma criança, cada vez gosto mais de brinquedos. Já há bastante tempo que sou o orgulhoso dono de uma DS Lite, um ano talvez. Entre hotéis e aviões é uma boa companhia, tão boa que já me manteve acordado muitas vezes até horas demasiado tardias. O último vício que tive foi o Phantom Hourglass, a ultima entrega da Lenda de Zelda. Agora que a pequena consola está um pouco mais madura começam a aparecer os jogos que verdadeiramente conseguem explorar as possibilidades que o ecrã táctil oferece. O jogo que falei é um desses, muito bem conseguido por sinal.
Mas a minha última aquisição é mais que um jogo, é um objecto educativo. Eu que sou um gajo completamente duro de ouvido, já velhote, decidi aprender a tocar guitarra. Não uma guitarra de verdade, mas a guitarra virtual do Jam Sessions. Ainda estou na parte do tutorial, mas posso assegurar que aquilo dá para aprender umas noções de música de verdade. Para quem já ouviu falar ou experimentou o Guitar Hero, não tem nada a ver, embora a comparação seja óbvia. Não nos limitamos a tocar nuns botões numa sequência predefinida. É mesmo um instrumento. Acompanhado de um manual para principiantes e de um professor para nos ensinar algumas músicas. Para os mestres também vêm as pedaleiras, o delay, a distorção, o flanger... Tudo incluído num pacote ultra-pequeno. Resta ver se eu consigo despertar o meu talento musical, parece que já há por aí gajos darem-lhe forte!
Mas a minha última aquisição é mais que um jogo, é um objecto educativo. Eu que sou um gajo completamente duro de ouvido, já velhote, decidi aprender a tocar guitarra. Não uma guitarra de verdade, mas a guitarra virtual do Jam Sessions. Ainda estou na parte do tutorial, mas posso assegurar que aquilo dá para aprender umas noções de música de verdade. Para quem já ouviu falar ou experimentou o Guitar Hero, não tem nada a ver, embora a comparação seja óbvia. Não nos limitamos a tocar nuns botões numa sequência predefinida. É mesmo um instrumento. Acompanhado de um manual para principiantes e de um professor para nos ensinar algumas músicas. Para os mestres também vêm as pedaleiras, o delay, a distorção, o flanger... Tudo incluído num pacote ultra-pequeno. Resta ver se eu consigo despertar o meu talento musical, parece que já há por aí gajos darem-lhe forte!
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segunda-feira, janeiro 14
Festa da Cueca (o rescaldo)
Foi um fim de semana um bocado estranho este. Andei à pressa sexta e sábado, fiz uma visita de médico ao Alentejo para poder comparecer na Festa da Cueca e ver mais um concerto dos Clunk. A verdade é que valeu a pena, diverti-me à grande. Faltaram-me foi as baterias lá mais para o final, acabei por passar o domingo na cama com um esgotamento...
Levei a minha mascote digital, mas não fiquei lá muito convencido com as estampas que saíram. Esta coisa de ver o que aquilo vai dar logo na hora estraga-me a espontaneidade e lixa-me a inspiração. Além do mais aquilo com pouca luz não se porta lá muito bem. Prova-se que o instrumento fotográfico ideal para levar para os copos é mesmo uma Lomo!
Levei a minha mascote digital, mas não fiquei lá muito convencido com as estampas que saíram. Esta coisa de ver o que aquilo vai dar logo na hora estraga-me a espontaneidade e lixa-me a inspiração. Além do mais aquilo com pouca luz não se porta lá muito bem. Prova-se que o instrumento fotográfico ideal para levar para os copos é mesmo uma Lomo!
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quinta-feira, janeiro 10
Festa da Cueca
Este sábado os meus amigos, os Clunk vão participar numa festa bem original. A Festa da Cueca que vai ter no lugar no Colectivo Cultural Bacalhoeiro, apareçam!
quarta-feira, janeiro 9
Onde há Fumo há Tabaco
Portugal começou o ano com o ar mais limpo, livre da fumaceira do tabaco, acho muito bem. Se bem que há um pouco de polémica, os proprietários dos estabelecimentos de diversão nocturna, como as discotecas, não acham muita graça e em muitos deste sítios ainda se desrespeita a lei. Em sítios como o Casino do Estoril, onde o presidente da ASAE foi apanhado a bafar a sua cigarrilha depois da passagem de ano... ilegalmente é óbvio. O senhor devia estar de folga depois de realizar um ataque com a sua swat team a alguma feira ou taberna por esse país fora.
Bonde do Rolé
Dos nossos irmãos do outro lado do Atlântico andam a chegar umas propostas bem interessantes em termos musicais. A assimilação de novas modas como o electro, misturada com o habitual ritmo e boa disposição próprias do hemisfério Sul deram frutos como os CSS. Um pouco na mesma onda estão os Bonde do Rolé, que combinam os ritmos funk e as letras desbragadas para nos oferecer uma mistura explosiva. Ainda não tinha ouvido falar do grupo até que um amigo pôs o disco a rodar e me chamou a atenção para os conteúdos líricos... Deixo-vos com uns dos videoclips que andam a rodar no youtube, "Solta o Frango".
Persepolis
Uma das poucas (mas boas) ofertas que recebi este Natal foi o livro Persepolis, de Marjane Satrapi. Sem dúvida quem fez a oferta pensou no meu gosto pela BD, não sei até que ponto os meus sogros me conhecem, mas acertaram em cheio (obrigado Carmen e Ricardo). O livro de cariz autobiográfico relata a vida e as experiências da autora, que está intimamente ligada a um país e uma cultura, digamos antes à opressão de um país e de uma cultura. Satrapi nasceu no Irão, quando este ainda era governado pelo Sha. Logo nas primeiras páginas ficamos a saber um pouco mais sobre a história milenar da Pérsia, e de como convulsão atrás de convulsão o grande império dos tempo antigos se transformou num regime islâmico e opressor depois de ter sido espremido pelas garras avarentas do Ocidente.
Mas o centro da accção é a própria autora, após crescer numa família liberal e letrada, e estudar no liceu francês de Teerão dá-se a revolução islâmica que transforma toda a vida no país. Vê.se de repente a usar véu, presencia a estranha e súbita mudança de discurso dos professores. Ao estalar a guerra os pais, prudentes, mandam-na para Viena onde prosseguem as peripécias da jovem menina. A adolescência num país estranho e desprovida de amigos verdadeiros deixam as suas marcas. Marjane passa por ser aluna brilhante para acabar a dormir na rua e quase morrer de pneumonia. Fora do seu país sente-se exilada, quando acaba por retornar descobre que o fundamentalismo está a estrangular o seu país, descobre que não há nada para que voltar.
Originalmente esta saga foi publicada em quatro volumes, mas na edição que me chegou estão todos compilados num único. Confesso que a parte que mais me fascinou da narrativa foram os primeiros anos, em que a personagem principal ainda é uma menina. Fascinou-me a sua visão do mundo e dos adultos, distanciada das mentiras e das reviravoltas da politica e dos interesses internacionais que acabam por desembocar na desgraça do seu povo. Em termos técnicos os quadradinhos que dão corpo à obra não são nenhuma proeza, no entanto cumprem perfeitamente o papel de nos transportar até ao mundo simples e expressivo em que vive a menina. Tenho a versão em espanhol desta obra, desconheço completamente se existe em português, mas aconselho. Entretanto a autora já publicou muitas outras obras, relacionadas com o Irão e não só, mas um dos últimos projectos foi a adaptação cinematográfica de Persepolis (em desenho animado), quero ver!
Mas o centro da accção é a própria autora, após crescer numa família liberal e letrada, e estudar no liceu francês de Teerão dá-se a revolução islâmica que transforma toda a vida no país. Vê.se de repente a usar véu, presencia a estranha e súbita mudança de discurso dos professores. Ao estalar a guerra os pais, prudentes, mandam-na para Viena onde prosseguem as peripécias da jovem menina. A adolescência num país estranho e desprovida de amigos verdadeiros deixam as suas marcas. Marjane passa por ser aluna brilhante para acabar a dormir na rua e quase morrer de pneumonia. Fora do seu país sente-se exilada, quando acaba por retornar descobre que o fundamentalismo está a estrangular o seu país, descobre que não há nada para que voltar.
Originalmente esta saga foi publicada em quatro volumes, mas na edição que me chegou estão todos compilados num único. Confesso que a parte que mais me fascinou da narrativa foram os primeiros anos, em que a personagem principal ainda é uma menina. Fascinou-me a sua visão do mundo e dos adultos, distanciada das mentiras e das reviravoltas da politica e dos interesses internacionais que acabam por desembocar na desgraça do seu povo. Em termos técnicos os quadradinhos que dão corpo à obra não são nenhuma proeza, no entanto cumprem perfeitamente o papel de nos transportar até ao mundo simples e expressivo em que vive a menina. Tenho a versão em espanhol desta obra, desconheço completamente se existe em português, mas aconselho. Entretanto a autora já publicou muitas outras obras, relacionadas com o Irão e não só, mas um dos últimos projectos foi a adaptação cinematográfica de Persepolis (em desenho animado), quero ver!
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segunda-feira, janeiro 7
Um Ar de Natal
Uma gripe e os dias de chuva mantiveram-me em casa durante este fim-de-semana. Ontem finalmente fui forçado a sair de casa, a vontade de experimentar o meu brinquedo novo impôs-se e fui capturar uns fotogramas ali para os lados da Baixa Pombalina. A ideia foi fotografar um sítio que já conheço bem, nas mesmas condições de modo a poder fazer comparações, há pouco mais de um ano no Natal de 2006 fiz um pequeno passeio pelas decorações de Natal da Baixa.
A utilização da digital deixou-me satisfeito, até certo ponto. É extremamente fácil de usar, e até certo ponto traz os resultados esperados. É claro que se trata de uma simples point and shoot, definitivamente não vou deixar de lado a minha SLR. Só houve um ponto que me desiludiu verdadeiramente, as barras verticais púrpura que poluem o visor quando há pouca luz (aparentemente um problema inerente devido à utilização da tecnologia CCD). Creio que vai-se tornar num utilitário, um canivete suíço, que vou trazer sempre na bagagem, pronta para captar a imagem inesperada ou ensaiar estudos mais sérios.
A utilização da digital deixou-me satisfeito, até certo ponto. É extremamente fácil de usar, e até certo ponto traz os resultados esperados. É claro que se trata de uma simples point and shoot, definitivamente não vou deixar de lado a minha SLR. Só houve um ponto que me desiludiu verdadeiramente, as barras verticais púrpura que poluem o visor quando há pouca luz (aparentemente um problema inerente devido à utilização da tecnologia CCD). Creio que vai-se tornar num utilitário, um canivete suíço, que vou trazer sempre na bagagem, pronta para captar a imagem inesperada ou ensaiar estudos mais sérios.
quinta-feira, janeiro 3
PowerShot G9
Finalmente rendi-me, comprei uma câmara fotográfica digital. O facto de querer fazer muitas experiências, incluindo atirar-me de cabeça ao vídeo influenciaram bastante a decisão. Acabei por comprar uma espécie de pau para toda a obra, ou pelo menos é esse uso que tenciono dar-lhe. Compacta e recheada de coisas boas a Canon PowerShot G9 tem recebido muito boas críticas. Há até quem a descreva como o câmara perfeita para os pocket paparazzi.
Ressaca de Ano Novo
Cá estou eu, de novo. Na última etapa de 2007 descurei um bocado a escrita, e sinto-me mal por isso. Escrever é terapêutico, mas eu estava a precisar de outra terapia, férias! Não se pode dizer que tenha descansado grande coisa, mas pelo menos diverti-me bastante, alivia o espírito embora o corpo continue cansado. Fui visitar a minha cara metade, e arrastei uns amigos para descobrirem os encantos da Galiza. Como é óbvio resultaram algumas fotos, já pendurei o álbum do Fim de Ano 2007. Agora de volta ao trabalho ainda estou a recuperar gradualmente o ritmo, quero mais férias!
Mas voltando à ideia inicial quero retomar a escrita, e não apenas os artigos rápidos como este, mas voltar a escrever coisas mais ricas em termos de conteúdo. Pode-se dizer que é uma das minhas resoluções de Ano Novo. Vamos lá ver como as vou realizar, esta, e as outras. Alguém sabe algum remédio (eficaz) para a preguiça?
Mas voltando à ideia inicial quero retomar a escrita, e não apenas os artigos rápidos como este, mas voltar a escrever coisas mais ricas em termos de conteúdo. Pode-se dizer que é uma das minhas resoluções de Ano Novo. Vamos lá ver como as vou realizar, esta, e as outras. Alguém sabe algum remédio (eficaz) para a preguiça?
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