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sexta-feira, setembro 11

Volta Alan Estás Perdoado

O governo britânico, na pessoa de Gordon Brown, finalmente pediu desculpa ao matemático Alan Turing. Este senhor foi o pai da teoria da computação e criador do primeiro computador. Há por aí muita gente que diz que o primeiro computador foi o americano ENIAC, mas na realidade o primeiro computador foi criado durante a guerra por uma equipa liderada por Turing. Chamava-se Colossus e foi utilizado para quebrar o código das máquinas de código Enigma alemãs que eram usadas para comunicar de forma cifrada entre o Berlim e as suas tropas.

Mas porque este cientista cujo trabalho influenciou definitivamente o curso do maior conflito bélico da humanidade, e é portanto nada mais nada menos que um herói, precisa de um pedido de desculpas post-mortem? Alan Turing morreu em desgraça em 1954, a morte por cianeto foi considerada suícidio. Alan tinha sido julgado e condenado pouco tempo antes por ser homossexual, um crime punido pela lei na altura.

As teorias deste homem estão na base da maioria das coisas que damos por adquiridas hoje em dia. E o seu trabalho continua a ser ensinado em escolas e universidades em todo o mundo, sendo perfeitamente actual. Pena que a ignorância dos homens tenha sido maior que o seu génio.

segunda-feira, julho 20

Man on The Moon

Hoje celabra-se uma efeméride importante, foi há 40 anos que um homem pisou a Lua pela primeira vez. A corrida ao espaço gerou a tecnologia que permitiu dar os primeiros passos noutro corpo celeste mas também gerou os mísseis inter-continentais e assegurou as ameaças veladas da guerra-fria. Será que aprendemos qualquer coisa desde então?

quarta-feira, abril 8

A Evolução da Religião

Uma palestra sobre um assunto extremamente interessante, pelo menos para um agnóstico como eu. A evolução das religiões e o seu papel nas sociedades humanas.

Via Boing Boing.

segunda-feira, março 9

Quem Matou o Carro Eléctrico?

Mais uma para os fãs das teorias da conspiração, mas também para qualquer pessoa que tenha uma consciência ecológica apresento um documentário sobre um modelo de carro eléctrico que foi comercializado à cerca de dez anos no EUA, no estado da Califórnia. Sim, tal coisa existiu mesmo, na altura também não ouvi falar. Além do EV-1 que foi desenhado de raiz pela General Motors, várias outras marcas adaptaram modelos existentes para que se movessem a electricidade. Apesar da versão oficial das marcas que diziam que tinham gasto milhões em publicidade e que os consumidores não queriam este produto, os carros tinham uma legião de fãs fiel que tudo fez para salvar o veículo limpo e silencioso. Apesar do movimento a seu favor os carros acabaram por desaparecer do mercado, foram retirados de circulação pelas marcas e destruídos. Dez anos depois voltámos à estaca zero, e começam de novo a aparecer protótipos. Porque é que perdemos dez anos? É a esta pergunta que o documentário tenta responder. Podemos reunir os suspeitos do costume, a industria do petróleo, grandes interesses económicos e políticos gananciosos. Obrigado ao Fred pela dica.


A segunda parte do vídeo está aqui.

quinta-feira, fevereiro 26

Ouvido de Adolescente

O ouvido humano vai decaindo com a idade, e vamos deixando de ouvir. Deixar de ouvir no geral, como aqueles velhinhos que precisam de um Sonotone, mas também vamos deixando de ouvir certas frequências do espectro sonoro. Esta sensibilidade do ouvido juvenil até é usada como dissuasor em centros comerciais e lojas para controlar os adolescentes, um som agudo e forte que apenas eles podem ouvir faz que se sintam incómodos, dá vontade de fugir em vez de armar escarcéu. É possível fazer um teste para verificar se se ouve esse som, qualquer maior de 25 anos já não deveria ouvir nada.

Ultimamente ouvi a expressão "já tens idade para ter juízo" várias vezes, acabei de confirmar que pelo menos tenho ouvido de adolescente. Sabe-se lá que mais.

Train Horns

Created by Train Horns

sexta-feira, janeiro 25

A Linguagem de Programação do Futuro

Desde cedo que percebi a minha apetência para a informática, quando pus as mãos em cima do meu primeiro Timex 2048 comecei primeiro a copiar das revistas e depois a inventar os meus próprios programas e jogos. Hoje em dia a informática é muito popular no mercado de trabalho, por isso há muita gente que se mete na coisa apenas porque é lucrativa. É degradante encontrar gente que pensa que programar é fazer folhas de Excel. Programar é pensar de forma ordenada, saber transpor um algoritmo para um suporte que uma máquina entenda. Isso pode-se fazer de muitas formas, há muitas ferramentas ao nosso dispor. Mas claro está, há por aí muita gente que não se preocupa em descobrir a melhor ferramenta para atingir os seus fins. Quando se tem uma martelo na mão, todos os problemas parecem um prego.

É errado ensinar Engenharia e mostrar apenas uma forma de resolver o problema. Infelizmente é a tendência nas instituições de Ensino hoje em dia, há excepções, e é o que nos vale. Aprender informática deve ser sobretudo um exercício de ginástica mental para nos ajudar a enfrentar os problemas que se nos depararão no futuro. Quando alguém me vem dizer que o .NET ou o Java são o futuro e tudo o resto morreu só lhes posso chamar burros. Esses hão de se tornar dinossauros como se tornou o COBOL.

Mas porquê toda esta discussão? Porque finalmente deu-se o passo pioneiro que abre o caminho para a linguagem de programação do futuro. E para maravilhas (e desgraças) inimagináveis. Foi criado o primeiro genoma pela mão do homem. Ou seja, começámos a dar os primeiros passos na linguagem de programação da natureza, a que descreve as criaturas e organismos que nos rodeiam. Um cenário bem previsível mais a curto prazo é a criação de híbridos para a realização de certas tarefas, o futuro a criação de formas de vida totalmente novas. Claro que isto levanta muitas questões de ordem ética, filosófica, social. Que tumultos provocará quando a humanidade assumir o papel de Deus Criador. Já nem falo em religião porque na sua hipocrisia infinita os anciãos seculares hão-de encontrar novas formas de preservar a sua divindade. Será que estamos preparados como sociedade para o que aí vem?

terça-feira, novembro 6

A Boa Acção do Dia

Acabo de fazer a minha boa acção do dia, fiz uma modesta contribuição para a recolha de fundos do Fundação Wikimedia. Esta é a entidade que suporta projectos como a Wikipedia, a enciclopédia livre, escrita por voluntários. Além da enciclopédia há um dicionário, uma biblioteca, um catálogo de espécies, um repositório de ferramentas para o ensino e outras ferramentas gratuitas destinadas a levar o conhecimento humano a todos.

Eu uso e abuso destas ferramentas, acho que o mínimo que posso fazer é devolver um pouco. Em tempos traduzi um artigo para português, hoje em dia está bastante mudado. Mas essa é uma das coisas belas desta ferramenta, plantamos uma pequena semente de conhecimento, viramos as costas e quando damos por isso a coisa já cresceu muito e para melhor. Uma pequena contribuição monetária pequena é quanto se pede para continuar com este excelente projecto que está a mudar, e especialmente a democratizar, a forma como olhamos para o conhecimento. Por favor contribuam para o objectivo, acesso livre a todo o conhecimento humano.

terça-feira, outubro 30

Os Espantalhos Criacionistas

Chamo a vossa atenção para este exemplo perfeito do que é a ciência. A ciência é uma ferramenta, uma forma de ver o mundo, de estabelecer pequenas regras e padrões simples que juntos nos possibilitam explicar sistemas infinitamente complexos. Como a própria vida e a sua evolução. Trata-se de uma abordagem baseada no cepticismo, e na experimentação. Só acreditamos nas regras que estabelecemos depois de devidamente comprovadas, é a base do método científico. Quem não acredita na ciência e no pensamento científico tem de se esconder atrás de entidades intangíveis e da superstição para conseguir explicar o mundo que o rodeia.

Neste vídeo desmonta-se a falácia do relógio, utilizada muitas vezes pelos criacionistas para tentar provar a teoria do desenho inteligente. Recomenda-se a leitura do artigo no De Rerum Natura para ficar a par de toda problemática por detrás de esta prova.

segunda-feira, outubro 29

Atari Punk Console

Ultimamente tenho andado extremamente interessado na corrente Faça Você Mesmo. Não sei se se lembram, mas isto já esteve na moda. Eu recordo-me ainda dos livros que ensinavam a fazer tudo lá em casa, desde cozer um ovo, até construir um anexo para guardar as ferramentas de jardim. Pois bem, a coisa está de volta mas hoje em dia com umas nuances ligeiramente diferentes. A tecnologia progrediu bastante, mas também se democratizou, já todos podemos aceder a ela. E o movimento modernizou-se.

A Internet tomou protagonismo, hoje em dia existem inúmeras comunidades que se juntam em espaços virtuais para mostrar as suas mais recentes criações, algumas dignas dos cientistas mais loucos. Os desenhos são refinados e melhorados por todos aqueles que a isso de dispõem. É fácil encontrar ajuda, os hardware hackers adoram construir coisas, e claro também se gostam de gabar de as construir. Porém, o que impressiona é que há coisas que são extremamente simples de fazer, até para o comum dos mortais. Sem ter conhecimentos profundos de electrónica, basta chegar à loja, comprar os componentes, seguir as instruções com cuidado. Depois procura-se a carcaça de alguma velharia que ande lá por casa e insufla-se nova vida nesse objecto.

Existem uma série de projectos que gostava de fazer, e vou falando deles a quem me rodeia. Foi assim que alguém pegou numa dessas ideias e transformou em realidade. Podem ver o resultado da construção de uma Atari Punk Console, basicamente um circuito muito simples que serve para fazer barulho. Um sintetizador muito primitivo se quiserem. Este exemplar em particular nasceu do desejo de oferecer algo especial a um bom amigo que é músico. Lançada a sugestão a loucura concretizou-se. E não é que a coisa até resulta, aquilo faz mesmo um barulhão! Podem encontrar mais detalhes aqui.

quarta-feira, outubro 24

A Guerra às Drogas

Normalmente digo o que me apetece aqui na minha Tribuna, não tenho a preocupação de agradar a ninguém nem de ser politicamente correcto. Por isso mesmo hoje vou tocar num tema polémico, as drogas. O estigma que foi implantado no nosso imaginário colectivo associa as drogas a coisas más, o tráfico, a degradação, a violência. Mas na realidade esse estigma está presente apenas nas drogas ilegais. Muitos dos medicamentos que vamos buscar à farmácia munidos de receita médica são drogas (drogas legais claro) na medida em que podem criar habituação, mas como genericamente têm outro nome todos dão por assumido que não têm efeitos secundários indesejáveis. Talvez a pior das drogas (e uma droga dura segundo a definição já que cria dependência física) é perfeitamente aceite na nossa sociedade, o álcool. No entanto o seu consumo é encorajado e visto como socialmente desejável. Pelo menos estamos a ficar menos hipócritas com o ataque que tem havido ultimamente ao tabaco.

É verdade que as drogas têm efeitos nefastos sim, mas se nos pusermos a pensar nos efeitos que são consequência não do consumo, mas da sua proibição? A violência, a corrupção, o dinheiro sujo, todos vêm na realidade do tráfico de substâncias ilegais. Se as drogas fossem legais, poderiam ser cobrados impostos sobre elas, poderia ser verificado o seu grau de toxicidade. Na Holanda o consumo de drogas está regulamentado, e não proibido. Que eu saiba ainda não houve nenhum apocalipse, nem nenhuma catástrofe social por lá. Os cidadãos não se perdem nas malhas da droga, pelo contrário, são dos povos mais produtivos e organizados da Europa. Para familiarizar-se um pouco mais com toda esta problemática, e com o dogma das drogas aconselho a leitura do livro O Rei vai Nu, disponível em qualquer livraria. Deixo-vos aqui com a primeira parte de um documentário sobre o falhanço da guerra às drogas nos Estados Unidos.

segunda, terceira, e quarta parte do documentário.

quarta-feira, outubro 17

A Visão de um Estudante de Hoje

O antropólogo cultural Michael Wesch em conjunto com 200 estudantes da Universidade do Kansas realizou um vídeo engraçado onde nos mostra a visão que os estudantes de hoje têm sobre o mundo do ensino, e os seus hábitos e dogmas muitas vezes anacrónicos. Embora eu ache que uma educação formal não dispensa de forma alguma uma componente clássica, com palestras, giz e ardósia acho que a curta-metragem levanta alguns pontos interessantes.

Via Geeks Are Sexy.

sexta-feira, outubro 12

Earthlings

Um documentário sobre os habitantes da Terra, e sobre a discriminação que nós humanos exercemos sobre as outras espécies. Trata-se de um vídeo de alerta e divulgação, narrado por Joaquin Phoenix e com música de Moby. Advirto que os mais sensíveis e facilmente perturbáveis podem encontrar o filme perturbador. É natural, nele são mostradas coisas horrendas, que nós humanos levamos a cabo todos os dias. O filme não é nada de novo, mas é esclarecer. Serve para abrir os olhos para coisas que ignoramos porque queremos. Até os que estão de consciência limpa deviam pensar melhor, a visita a um matadouro kosher que está registada no filme e das mais esclarecedoras.

terça-feira, outubro 9

Uma Face Possível do Futuro

Deixo aqui um exercício de futurologia que encontrei no Obvious, cá para mim quase que acertaram em cheio. É qualquer coisa disto que vai acontecer.

sexta-feira, outubro 5

25 Anos a Caçar Andróides

Em devida altura fiz aqui a minha pequena homenagem ao aniversário do filme Blade Runner, um filme de culto para muitos e para mim. Na altura suscitou alguns comentários, e pela análise que faço regularmente das estatísticas deste humilde folhetim, houve bastante pessoas interessadas no tema.

Aparentemente Ridley Scott não ficou satisfeito com o director's cut lançado em 1992 e voltou de novo ao que considera uma das suas obras maiores. Vai ser lançada uma nova versão da longa-metragem em que foram aprimorados mais alguns detalhes, e pelo que dizem foram restituídas mais algumas cenas que foram extirpadas pelo estúdio no lançamento original. O autor explica tudo numa longa entrevista à Wired. A estreia vai ser nos cinemas americanos em Novembro, a edição em DVD (que contem 5 discos) vai sair em Dezembro. Para os fãs, já é possível fazer uma pré-encomenda na Amazon.

quarta-feira, outubro 3

A Aldeia Terra

Encontrei este pequeno filme e achei que valia a pena partilha-lo. Assenta num pequeno exercício de imaginação, vamos supor que a Terra é uma pequena aldeia com 100 pessoas. A ideia baseou-se num relatório de 1990 (Relatório sobre o Estado da Aldeia) de Donnela Meadows, em que se põe uma hipótese parecida. Deixa-nos a pensar sobre os desiquilibrios que afectam o nosso planeta e a humanidade.

terça-feira, junho 26

Blade Runner

Ontem um dos meus filmes preferidos fez 25 anos, para mim Blade Runner é uma das melhores longas metragens de sempre e mantém-se perfeitamente actual. Ridley Scott baseou-se numa das novelas de Phillip K. Dick, Do Androids Dream of Electric Sheep? para nos falar de um futuro que se revela cada vez mais próximo. A ficção científica não tem necessariamente de ter batalhas espaciais, tele-novelas épicas com sabres-luz, nem bicharada repulsiva e ansiosa por comer os protagonistas (ver Alien do mesmo realizador). Trata-se sim de investigar as repercussões sociais e eticas da evolução da tecnologia e pôr perguntas sobre as mudanças que o nosso mundo e nós vamos sofrer. Este filme põe perguntas profundas, sobre a própria natureza humana, e o que define a humanidade e a auto-consciência.

Podemos destacar do filme além da visão que ele nos dá para o futuro a mestria técnica evidenciada. Ainda hoje os efeitos especiais são impressionantes conseguindo criar ambientes realistas através de técnicas e esquemas que hoje em dia já foram quase postos de parte dando lugar à imagem gerada por computador. Os ambientes deste filme conseguem-nos transportar para uma realidade alheia, um futuro verdadeiramente credível e algo assustador. Até podemos reconhecer detalhes que já se tornaram realidade como os ecrãs gigantes que tomam toda a fachada dum edifício.

A premissa para o desenrolar da história é simples, no futuro seremos capazes de nos replicar a nós próprios, produzir andróides que são humanos em todos os sentidos. Menos na origem. Será que tal criatura pode ter alma? Sentir? Amar? Como é normal nos homens o conflito ocorre quando essas criaturas são segregadas pela diferença, não reconhecidas como iguais, relegadas para a submissão. Será que está assim tão longe o estádio da evolução humana em que deixaremos de conseguir controlar o que criamos? Ou até que consigamos criar alguma entidade mais inteligente que nós... Podemos encontrar um paralelo óbvio com a clonagem, mas podemos ir mais longe, o genoma humano já foi sequenciado quanto tempo falta até que consigamos produzir humanos sob encomenda? Como faremos depois para encarar as criaturas que criámos? Lidar com estas questões leva-nos a olhar para nós próprios e para as nossas limitações.

I've seen things you people wouldn't believe. Attack ships on fire off the shoulder of Orion. I watched C-beams glitter in the dark near the Tannhauser gate. All those moments will be lost in time, like tears in rain. Time to die.

terça-feira, junho 5

Ficções Cinematrográficas e Cruéis Realidades

Para quem foi vêr ao cinema o filme de Fernando Meirelles, O Fiel Jardineiro, esta notícia vai-lhes parecer familiar. A Pfizer está a ser sancionada pelo governo da Nigéria pela realização de testes de medicamentos não autorizados, que levaram à morte de várias crianças. Podem inteirar-se da triste realidade no De Rerum Natura.

terça-feira, maio 22

Intel com Medo do OLPC

É normal que as grandes empresas com mercados e monopólios já estabelecidos se assustem quando aparecem coisas novas e inovadoras. Afinal, essas inovações (porque são melhores para o interesse geral) podem-lhes roubar esse mercado e dinheiro em caixa. Pelos vistos está a acontecer com o projecto OLPC (One Laptop Per Child) de que já falei aqui.

Este portátil com o preço alvo de 100 dólares há dois anos não passava de um sonho lunático. Hoje em dia está muito próximo da realidade, já existem protótipos em perfeito funcionamento, que conseguem os objectivos delineados para o projecto. O problema é que para começar a produção em massa são necessárias encomendas. Essas encomendas deviam vir de governos de países em vias de desenvolvimento interessados em implantar o portátil nas suas escolas. Mas as encomendas não chegam, este projecto despertou o aparecimento de mais concorrentes no mercado. Entre eles um portátil da Intel que está activamente a ser promovido juntos dos mesmos governos a um preço inferior ao de custo... Isto provalvelmente deve-se ao facto de o processador que serve de base ao OLPC é da concorrente AMD.

Será concorrência desleal? Uma grande empresa que viu uma oportunidade de negócio? Não sei, só espero que o sonho de Nicholas Negroponte se realize, e realmente haja um computador para cada criança. Deixo aqui um vídeo sobre esta polémica, mas há bastantes vídeos disponíveis sobre o projecto, podem por exemplo ir ver um grupo de crianças brasileiras a usar o OLPC.


Link: sevenload.com

Energia Limpa

Acredito que o nosso futuro como espécie passa por sabermos estabelecer uma melhor relação com o meio natural. Parar de rasgar paisagens, envenenar o ar e a água. Alguém que não pense assim é simplesmente estúpido ou suficientemente egoísta para não se importar com os seus filhos. Há muito a cobrir neste tema, mas é de louvar que na Península Ibérica estamos a seguir a via correcta. É sabida a aposta da EDP nas energias renováveis. Hoje deixo aqui outro exemplo uma central de energia solar, a primeira do seu género, construída em Sevilha. Claro que não há bela sem senão, muitas destas iniciativas apesar de serem ambientalmente limpas continuam a ter o seu impacto na paisagem. Pelo menos estamos a ir na direcção correcta.

sexta-feira, maio 18

Dia Internacional dos Museus

Hoje é dia Internacional dos Museus, descobri-o ao pequeno-almoço aqui em Madrid. Na televisão anunciavam que todos os museus estão abertos ao público, sem necessidade de pagar entrada, e que muitos deles organizam festas e eventos.

Em Portugal a também se celebra o dia. Muitos museus por todo o país lançam iniciativas isoladas. Mesmo assim, é um bom pretexto para ir visitar um museu.