O Feriado do 25 de Abril

Este fim-de-semana estive em vários sítios, passei por Lisboa, Évora e Vila Viçosa, o dia livre extra contribuiu para que tivesse tempo para andar a fazer visitas. Eu e muita gente, que a estrada estava cheia de malta que aproveitou para dar um pulo à praia. Na Caparica ou no Algarve tanto faz, o feriado é para se aproveitar. Em tempos já me queixei aqui de que as pessoas andam-se a esquecer do significado do dia. Mas este ano fiquei realmente surpreendido com a maneira como foi celebrado em Vila Viçosa. Ou antes como não foi, não existiu absolutamente nenhuma exaltação à revolução dos cravos, o que até é estranho num conselho com governo comunista. Os senhores autarcas saberão o que fazem. Tal como os responsáveis dos monumentos mais conhecidos que os mantiveram encerrados durante umas mini-férias em que concerteza havia gente de visita. Parece que tudo cai no esquecimento.

Esta imagem veio do Alternativas.

Procrastinação

Não sei se conhecem a definição da palavra, mas ando procrastinar demasiado ultimamente. Precisava de um descanso, precisava de tempo para mim... Agora que o tenho a única coisa que tenho feito é andar atrás de folia. Dá para notar pelo que tenho escrito no blog ultimamente.

Galiza à Chuva

No fim de semana passado fui até à Galiza, já estava cheio de saudades... O tempo não ajudou, os dias chuvosos até têm o seu encanto, mas é chato quando a chuva não pára durante três dias, sair à rua e ficar encharcado. De qualquer forma vou voltar em breve, com sol espero, e vamos poder fazer um roteiro turístico pelas rias.

Indie Lisboa'08

Começa amanhã o quinto festival de cinema independente de Lisboa. Com a programação dividida entre o Cinema São Jorge, o Fórum Lisboa, o Cinema Londres e o Teatro Maria Matos vão ser exibidos filmes e vão acontecer palestras. Além das secções de competição oficial existem espaços para a divulgação do que se faz por outras bandas, e um certame especialmente dedicado aos mais novos o IndieJúnior. Podem consultar todos os detalhes no página oficial, ou no jornal do Indie onde entre outras coisas se pode encontrar a sinopse dos filmes em exibição.

Mundo Catita

Descobri através da mailing list da Banana Produções que realizaram uma mini-série de ficção intitulada Mundo Catita. A mini-série tem seis episódios e está firmemente ancorada no imaginário dos Ena Pá 2000 e dos Irmãos Catita. Ao que parece é um relato inspirado nas desventuras do líder dessas duas bandas, Manuel João Vieira. Importa referir que ele não é só um bêbado mal-educado e com jeito para as letras brejeiras, é também um artista plástico conceituado, mas claro a personalidade mais conhecida e preferida de todos é mesmo o bêbado.

Vão até ao sítio oficial da mini-série e descubram um pouco mais. Também está disponível o trailer. Aqui vos deixo um aperitivo, o videoclip da canção "As minhas coisas favoritas", quem não conhecer o universo catita fica já a saber do que se trata! Segundo o que pude indagar nenhum dos canais nacionais comprou ainda os direitos de exibição...

Kumpania Algazarra no Braço de Prata

Na passada sexta-feira fui mesmo ver os Kumpania Algazarra, e posso dizer que valeu bem a pena. Eu já andava com vontade de os ver à tempos. Desta vez tive quase para faltar a outro concerto, mas à última da hora lá decidi comparecer. Felizmente para mim, porque o concerto foi excelente. O conjunto tem uma enorme energia em palco, que conseguiram contagiar em seguida a todo o público presente, mesmo apertadinhos éramos uma massa que se movia de forma conjunta ao som de acordeão e trompete. Eu comentei antes que a música deles me soava um pouco à orquestra do Kusturika, mas isso tem a ver apenas com os instrumentos serem os típicos de qualquer banda filarmónica. Na realidade as influências dos Kumpania vêm do ska e do dance hall, e isso notou-se durante o concerto. A nuvem de fumo que estava dentro da tenda também não enganava ninguém... Depois de vários encores ainda tiveram forças para aparecer no meio do público a tocar, em grande!

Eu aproveitei para tirar umas fotos, e apesar da maioria ter ido para o lixo, ainda sobrou uma ou outra interessante.

A Ignorância é a Maior Inimiga do Ambiente

Um português que decidiu ajudar o ambiente, reciclando por conta própria o óleo de fritar para usar na sua viatura, viu-se recentemente envolvido num processo autenticamente kafkiano. Mandado parar numa operação stop, deixou surpreedidos os fiscais, que o informaram que deveria pagar imposto sobre o combustível (seja ele qual fosse). O bom cidadão prontamente dispôs-se a pagar, mas ninguém o soube informar da quantia nem de onde deveria efectuar o pagamento, entretanto apreenderam-lhe o carro. Uma vez a difícil questão esclarecida pelo Ministério das Finanças chegou-se à conclusão que estava isento... Agora para reaver o carro, deve pagar uma coima de 150 euros, e só depois pode recorrer.

É triste, mas casos de ignorância como este são o pão nosso de cada dia no nosso belo país à beira mar plantado.

Um Dia São Três Rolos (Epílogo)

No fim de semana passado fiz uma pequena experiência durante o sábado a noite. Estive até hoje à espera do revelação do último rolo, a preto e branco. Estava receoso, mas as minhas dúvidas dissiparam-se quando vi o resultado. Bastantes fotos ficaram estragadas é certo, mas saíram algumas que gosto bastante. Cheias de grão e com um aspecto anacrónico e nostálgico. Podem dar uma espreitadela no álbum intitulado Um dia são três rolos no Flickr.

Músicultura na Fábrica do Braço de Prata

A Fábrica do Braço de Prata surgiu a pouco tempo como um pólo cultural na cidade de Lisboa, justamente numa lugar da cidade que se julgava morto e votado ao abandono. O espaço equipado com uma livraria e várias salas para exposições também alberga regularmente eventos e certames artísticos. Um dos eventos que está a decorrer neste momento é o Músicultura, deixo-vos o cartaz para que possam ter uma ideia, mas quero especialmente chamar a atenção para os convidados de hoje. A Kumpania Algazarra, uma espécie de orquestra com elementos clássicos e tradicionais, mas em que a principais componentes são a energia e a alegria. Fazem lembrar muito a No Smoking Orchestra de Kusturika. Já andaram pelo país fora (aparentemente foram um êxito na festa do Avante) e estão agora a meio da digressão e com um novo CD à venda.

Cine Parq na ZBD

Ontem tive oportunidade de ir assistir ao filme Vanishing Point ao espaço Zé dos Bois. O filme foi o primeiro de um ciclo que a revista Parq está a organizar em colaboração com a ZBD. Os filmes num total de três (portanto só faltam mais dois) são exibidos à quarta-feira no espaço de ZBD no bairro alto, a entrada é gratuita. A selecção foi feita por Mário Valente, e podemos encontrar filmes carregados de música que dificilmente encontraremos numa sala de cinema normal.

Um Dia São Três Rolos

Estive umas semanas sem fotografar, realmente não tive o impulso de pegar na câmara. Talvez porque andei ocupado, ou talvez porque me queria simplesmente divertir no meu tempo. Este fim de semana que passou o bichinho já estava a apertar e quis realmente fotografar, mais do que isso fazer umas experiências. Comprei três rolos no sábado à tarde quando sai de casa, voltei já domingo de manhã depois de uma noite por aí. Os rolos até se adaptaram mais ou menos ao decorrer do dia e da noite. O primeiro a cores de 400 Asa para o entardecer foi perfeito e o que resultou melhor. O seguinte de 800 Asa adaptou-se bem à noite, e à luz ténue do Bairro Alto, embora as fotos não me satisfaçam. Ainda estou à espera dos resultados do último, um rolo de 400 Asa a preto e branco, embora tema que não saído nada de jeito dado o estado de embriaguez em que me encontrava quando o carreguei na minha fiel LC-A+.