Já andava com esta na cabeça há algum tempo, anos mesmo, queria comprar uma máquina fotográfica. Mas uma daquelas a sério, com rolo, diafragma, obturador e aquelas coisas todas que agora estão fora de moda. A ideia era comprar em segunda mão, apesar disso dei uma volta pelas lojas para ver qual seria o preço da máquina que queria nova. Mas novas já ninguem as vende, saltaram todos para o barco do digital. E quem vende em segunda mão arma-se em chupista, querem balúrdios só pelo corpo da máquina. Mandei-os todos à fava e virei-me para o eBay. Fiz umas pesquisas, participei nuns leilões, e após ter perdido alguns lá consegui comprar, exactamente a máquina que queria, por bom preço até.
Sou o feliz proprietário de uma Nikon F65, já andei por aí a tirar umas fotos. A desconfiança e a incredulidade iniciais em relação a uma venda online rapidamente se dissiparam. Passaram assim que percebi afinal tinha mesmo feito um bom negócio. Os meus dotes de artista são limitados, mais um bom pretexto para enterrar a guita. Mas agora divirto-me a congelar imagens, sítios, pessoas, acontecimentos. A minha visão particular do mundo a fim e ao cabo, e guarda-las para a posteridade. Acho que a fotografia se trata disso mesmo. Quem tiver interessado em espreitar poder ir ao Flickr, e dar uma olhadela no meu album.
sexta-feira, junho 30
Photo-Nostalgia
quarta-feira, junho 28
Nirvana: Unplugged in NY
Esta foi uma das edições mais marcantes da série "Unpplugged" da MTV, bateu records de audiência, e vendeu discos e DVD's que se fartou. Isto porque o registo acústico, gravado num ambiente intimista e familiar, agrada tanto ao fã mais incondicional dos Nirvana como ao público em geral. Não são os Nirvana puros e duros, com guitarras em distorção, saltos acrobáticos e destruição em palco. Mas mesmo assim trata-se de uma das suas obras maiores, que está agora disponível em versão integral e não editada.
terça-feira, junho 27
O Clima anda a Aquecer
A Administração Bush como de costume dá nas vistas pela negativa. o Presidente interrogado sobre alterações climáticas, o famoso aquecimento global, e a relação deste com as actividades humanas, encolhe os ombros. Diz que não se sabe se há relação, que ainda existe uma discussão em curso na comunidade científica (a isto chamo eu atirar areia para os olhos) o pior é que há milhares de eleitores americanos que são tão estúpidos que até vão na conversa.
Entretanto há gente preocupada, gente com um pouco mais de cabeça, mas planos algo estranhos. No Japão estuda-se a viabilidade de carregar contentores com CO2 para em seguida enterra-los. Transfere-se o problema da atmosfera para o subsolo parece-me a mim, mas eles lá sabem.
Entretanto há gente preocupada, gente com um pouco mais de cabeça, mas planos algo estranhos. No Japão estuda-se a viabilidade de carregar contentores com CO2 para em seguida enterra-los. Transfere-se o problema da atmosfera para o subsolo parece-me a mim, mas eles lá sabem.
sábado, junho 24
Análise à Execução Orçamental - Janeiro Maio de 2006
A Grande Loja do Queijo Limiano é um dos blogs que leio regularmente. Os temas por excelência são a politica e actualizade portuguesas. A qualidade da escrita, a acidez e ironia usados, fazem muito o meu gosto. Mas hoje quero simplesmente destacar um artigo em especial, uma análise que foi feita na semana passada... para aguçar a curiosidade basta deixar o gráfico, mas leiam o artigo, vale a pena para abrir os olhos.
quarta-feira, junho 21
Wordsong Pessoa
Uma sugestão para quem gosta de Fernando Pessoa, o projecto Wordsong ao vivo hoje à noite no Cabaret Maxime. Ou em alternativa amanhã na Fnac Chiado pelas 19 horas. O grupo que já tinha musicado a poesia de Al Berto promove agora o novo registo, dedicado a Pessoa.
terça-feira, junho 20
De Pequenino é que se Torce o Penino
Um estudo divulgado recentemente pela Faculdade de Economia da Universidade do Porto relaciona directamente o "cabulanço" com a corrupção. Realizado a nível internacional o estudo compara índices entre vários países, concluindo que é nos países Nórdicos onde se faz menos batota, no extremo oposto estão os países da Europa de Leste e da América do Sul. O estudo incidiu sobretudo sobre alunos das licenciaturas de Economia e Gestão porque, segundo as investigadoras citadas, são "potencialmente os líderes económicos e políticos". Aparentemente nos países onde mais se copia não há sanções ou elas são muito fracas, existe portanto uma noção de impunidade. Que claro, irá continuar até mais tarde, quando aparecerem as opurtunidades de ganhar uns trocos por fora. Portugal até nem está muito mal, falando em percentagens os nossos vizinhos espanhóis parece que gostam mais de copiar que nós. Mas não posso deixar de me interrogar, fizeram o inquérito ao Pinto da Costa e ao Valentim Loureiro?
segunda-feira, junho 19
The Devil and Daniel Johnston
Na passada sexta-feira fui ao King à meia noite vêr este documentário, não sei se o filme despertou muito interesse em Portugal ou não, mas o facto é que estávamos cinco pessoas na sala. Talvez fosse da hora e do dia, ou talvez não, se calhar a maioria das pessoas prefere algo mais leve que espreitar a vida de um maníaco-depressivo. Sem saber muito sobre Daniel Johnston ou sobre sua obra fui cativado por alguns comentários e pela aparente reverência que algumas figuras da música lhe prestam. O interesse do público pela pessoa provavelmente despertou numa altura em que Kurt Cobain andava a passear uma t-shirt desenhada por Daniel (segundo a história andou seis meses seguidos com ela vestida).
O documentário em si é uma colagem, com pedaços de filme e de audio tomados pelo próprio Daniel, entrevistas com muita gente (uns conhecidos outros nem por isso), visitas a muitos lugares mas sempre constante a arte de Daniel. Aparentemente desde petiz o que mais lhe interessava, o seu interesse primordial foi criar. Realizou um filme em que interpretou a mãe, passava o dia fazer desenhos, tocar piano tudo menos trabalhar. Parece fora de lugar numa familia conversadora e cristã como era a sua, talvez venha daí a raíz dos seus problemas. Amaldiçoado desde jovem com uma doença mental, comportamentos pouco vulgares, é quase uma personagem trágico-cómica. De cada vez que parece que vai alcançar o sucesso faz qualquer coisa incrivelmente estúpida que deita tudo a perder...
É perturbador, porque no fim do documentário ficamos com a interrogação, ele é um criador genial e prolífico ou apenas um louco que destacou. É díficil de responder, ao ouvir as canções somos tocados pela voz de criança e pelas letras cruas e ingénuas. Diga-se que passagem que o homem nem sabe tocar guitarra, mas as suas interpretações mesmo assim já tiveram direito a ovações de pé em espectáculos onde deveria ser apenas uma atracção secundária. Os seus desenhos também têm um estilo absolutamente ingénuo e simples, aparentemente sem o mínimo valor, já foram expostos em galerias ou classificados como vandalismo quando aplicados nalguma parede mais respeitável. Eu gostei, valeu a pena assistir a esta longa metragem pelo menos para descobrir o mito e ficar tocado pela personalidade de criança, creio que as outras quatro pessoas que lá estavam também gostaram.
O documentário em si é uma colagem, com pedaços de filme e de audio tomados pelo próprio Daniel, entrevistas com muita gente (uns conhecidos outros nem por isso), visitas a muitos lugares mas sempre constante a arte de Daniel. Aparentemente desde petiz o que mais lhe interessava, o seu interesse primordial foi criar. Realizou um filme em que interpretou a mãe, passava o dia fazer desenhos, tocar piano tudo menos trabalhar. Parece fora de lugar numa familia conversadora e cristã como era a sua, talvez venha daí a raíz dos seus problemas. Amaldiçoado desde jovem com uma doença mental, comportamentos pouco vulgares, é quase uma personagem trágico-cómica. De cada vez que parece que vai alcançar o sucesso faz qualquer coisa incrivelmente estúpida que deita tudo a perder...
É perturbador, porque no fim do documentário ficamos com a interrogação, ele é um criador genial e prolífico ou apenas um louco que destacou. É díficil de responder, ao ouvir as canções somos tocados pela voz de criança e pelas letras cruas e ingénuas. Diga-se que passagem que o homem nem sabe tocar guitarra, mas as suas interpretações mesmo assim já tiveram direito a ovações de pé em espectáculos onde deveria ser apenas uma atracção secundária. Os seus desenhos também têm um estilo absolutamente ingénuo e simples, aparentemente sem o mínimo valor, já foram expostos em galerias ou classificados como vandalismo quando aplicados nalguma parede mais respeitável. Eu gostei, valeu a pena assistir a esta longa metragem pelo menos para descobrir o mito e ficar tocado pela personalidade de criança, creio que as outras quatro pessoas que lá estavam também gostaram.
sábado, junho 17
The Corruptibles
A maioria das pessoas, vulgo consumidores, ainda não acordou para a realidade do DRM (Digital Rights Management). Com os media tradicionais a ficarem obsoletos o domínio dos suportes digitais torna-se inexorável, e com esse domínio crescem os medos de quem distruibui conteúdos. A facilidade com que se copia um CD de música ou um filme em DVD hoje em dia é obvia. Qual a resposta das editoras? O DRM, que virá já incluído na proxima geração de hardware e sistemas operativos (o famigerado Windows Vista). O DRM serve para não possamos copiar ou emprestar conteúdo que tenhamos adquirido. Assim na tentativa de proteger os seus interesses o vendedor, o intermediário, irá tomar posse de alguns dos nossos. Isto é, podemos ser impedidos de exercer direitos que são nossos sobre um objecto digital que tenhamos adquirido. Um exemplo para a coisa ficar mais clara, um filme comprado via loja virtual só poderá ser visto na nossa máquina, e apenas nela. Não vamos poder emprestar ao amigo, e sabe-se lá que vai acontecer se tivermos de formatar a máquina... O mais provável é termos de comprar de novo o filme...
A EFF (Electronic Frontier Foundation), um grupo de activistas da liberdade no mundo digital, lançou um pequeno cartoon intitulado "The Corruptibles" com o objectivo de alertar o cidadão comum (leia-se consumidor sem conhecimentos profundos em tecnologia) para o que aí vem.
A EFF (Electronic Frontier Foundation), um grupo de activistas da liberdade no mundo digital, lançou um pequeno cartoon intitulado "The Corruptibles" com o objectivo de alertar o cidadão comum (leia-se consumidor sem conhecimentos profundos em tecnologia) para o que aí vem.
quinta-feira, junho 15
A (falta de) Educação
Nos dias que correm assiste-se a muita preocupação e muita discussão com a Educação. Fala-se da falta de autoridade que os professores sentem ao lidar com situações na Escola, afinal os professores têm ou não o direito (dever?) de impôr disciplina para controlar a suas salas de aula. Ou antes, quais serão os meios legítimos para aplicar essa disciplina, já que sem ela a sala da aula não funciona. Levei bastante reguadas na escola primária, acho que não fui vitima de violência fisica. A suspensão ou a expulsão, castigos aplicáveis as faltas mais graves, são evitadas. Este debate está intimamente ligado ao papel do docente, se deve ser educador ou apenas transmissor de conhecimentos. Cada vez mais parece que terá ser o papel mais amplo, o de educador. A norma na sociedade actual é que ambos os progenitores trabalhem e passam bastante tempo fora de casa, tendo de encontrar um espaço onde possam confiar as crias durante o dia. Assim entregam-nos à guarda dos professores e educadores, e esperam, exigem que os seus rebentos sejam bem tratados, cuidados, e formados. Esquecem-se talvez que as crianças de precisam de boa educação, no sentido de boas maneiras.
Os professores fizeram greve, em causa está um diploma que impõe a avaliação de professores. Recusam-se a ser avaliados pelos pais e alunos, dado o desinteresse mostrado pela maioria em relação às actividades escolares dos filhos, e a falta de objectividade dos formandos. Os pais não aparecem nas actividades da escola, faltam às reuniões para os encarregados de educação, não querem saber, por isso a imagem da escola será sempre aquela que os mais novos quiserem dar. Este desinteresse dos pais é lamentável, até aí concordo. Mas a opinião dos pais e alunos é apenas um entre os vários critérios que serão usados para a tal avaliação, ao contrário do que o discurso dos sindicatos deixa transparecer. Até parecem que preferem continuar com a desresponsabilização que existem neste momento. Para mim a introdução de mecanismos de responsabilização e de promoção do mérito é essencial em Portugal, obviamente começando pelos vários braços da Admisnistração Pública. Certamente será uma dura luta com os sindicatos. Mas desta vez até tiveram sorte, dia de greve num dia entre dois feriados, lá conseguiram mais uma ponte.
Educação é normalmente um assunto sazonal, de periodicidade anual ou semestral, que gera polémicas e causa conflitos para logo a seguir ficar esquecido durante mais um ano. Em condições normais ouvimos falar de Educação quando chega de saber os resultados das candidaturas ao Ensino Superior, ou em alternativa e mais em foco em anos recentes, os processo para colocações de professores. Falei de pais e professores, mas os verdadeiros destinatários do Sistema Educativo, os alunos, aparentemente também pouco se interessam pela qualidade do serviço. Quando se trata de protestos ou greves estudantis normalmente estão associados à realização de provas ou à insuficência de vagas, do acesso ao almejado Curso Superior. Parece que o problema das vagas desapareceu hoje em dia, até já há cursos que vão ser fechados porque as vagas sobram. Na sua maioria cursos de ciência e tecnologia. É curioso que o número de vagas esteja desajustado do que será depois a procura no mercado de trabalho. Outros cursos em que é necessário ter apenas uma sala, meia dúzia de cadeiras e um quadro, as vagas abundam (quer em públicas ou privadas). Abundam e mesmo assim são preenchidas. Situação mais absurda ainda, alunos de Medicina que vão para Espanha porque cá não existe vagas.Depois temos sociólogos a trabalhar em caixas de supermercado, vamos ao centro de saúde e o médico fala uma língua diferente.
O percurso de muitos estudantes que conheço, e posso falar porque ainda o sou, foi ir-se arrastando (ir passando) ano após ano, progredindo no sistema até chegar à altura de ter de tomar decisões. Existem várias decisões a serem tomadas, a primeira normalmente é evitar a matemática, fugir para uma ârea fácil. Mais tarde na hora de decidir para onde concorrer, sim que ser Licenciado é essencial nos dias que correm, vai-se para o curso que der mais jeito, de preferência com média baixinha. Ou então um curso da moda, como Arquitectura ou Direito numa privada. E claro... para cursos de ensino, futuros pedagogos sem nenhuma vocação para pedagogia. Essas pessoas não são menos inteligentes ou menos dotados, apenas preguiçosos. Círculo Vicioso. A tal cultura do mérito de que falava, se não existe entre professores muito menos existirá entre alunos.
Os professores fizeram greve, em causa está um diploma que impõe a avaliação de professores. Recusam-se a ser avaliados pelos pais e alunos, dado o desinteresse mostrado pela maioria em relação às actividades escolares dos filhos, e a falta de objectividade dos formandos. Os pais não aparecem nas actividades da escola, faltam às reuniões para os encarregados de educação, não querem saber, por isso a imagem da escola será sempre aquela que os mais novos quiserem dar. Este desinteresse dos pais é lamentável, até aí concordo. Mas a opinião dos pais e alunos é apenas um entre os vários critérios que serão usados para a tal avaliação, ao contrário do que o discurso dos sindicatos deixa transparecer. Até parecem que preferem continuar com a desresponsabilização que existem neste momento. Para mim a introdução de mecanismos de responsabilização e de promoção do mérito é essencial em Portugal, obviamente começando pelos vários braços da Admisnistração Pública. Certamente será uma dura luta com os sindicatos. Mas desta vez até tiveram sorte, dia de greve num dia entre dois feriados, lá conseguiram mais uma ponte.
Educação é normalmente um assunto sazonal, de periodicidade anual ou semestral, que gera polémicas e causa conflitos para logo a seguir ficar esquecido durante mais um ano. Em condições normais ouvimos falar de Educação quando chega de saber os resultados das candidaturas ao Ensino Superior, ou em alternativa e mais em foco em anos recentes, os processo para colocações de professores. Falei de pais e professores, mas os verdadeiros destinatários do Sistema Educativo, os alunos, aparentemente também pouco se interessam pela qualidade do serviço. Quando se trata de protestos ou greves estudantis normalmente estão associados à realização de provas ou à insuficência de vagas, do acesso ao almejado Curso Superior. Parece que o problema das vagas desapareceu hoje em dia, até já há cursos que vão ser fechados porque as vagas sobram. Na sua maioria cursos de ciência e tecnologia. É curioso que o número de vagas esteja desajustado do que será depois a procura no mercado de trabalho. Outros cursos em que é necessário ter apenas uma sala, meia dúzia de cadeiras e um quadro, as vagas abundam (quer em públicas ou privadas). Abundam e mesmo assim são preenchidas. Situação mais absurda ainda, alunos de Medicina que vão para Espanha porque cá não existe vagas.Depois temos sociólogos a trabalhar em caixas de supermercado, vamos ao centro de saúde e o médico fala uma língua diferente.
O percurso de muitos estudantes que conheço, e posso falar porque ainda o sou, foi ir-se arrastando (ir passando) ano após ano, progredindo no sistema até chegar à altura de ter de tomar decisões. Existem várias decisões a serem tomadas, a primeira normalmente é evitar a matemática, fugir para uma ârea fácil. Mais tarde na hora de decidir para onde concorrer, sim que ser Licenciado é essencial nos dias que correm, vai-se para o curso que der mais jeito, de preferência com média baixinha. Ou então um curso da moda, como Arquitectura ou Direito numa privada. E claro... para cursos de ensino, futuros pedagogos sem nenhuma vocação para pedagogia. Essas pessoas não são menos inteligentes ou menos dotados, apenas preguiçosos. Círculo Vicioso. A tal cultura do mérito de que falava, se não existe entre professores muito menos existirá entre alunos.
quarta-feira, junho 14
The Bomb
Contratos para empreitadas públicas é do melhorzinho que se pode arranjar, toda a gente sabe. Quanto maior o projecto mais há a ganhar. Podia estar a falar de Portugal, do estado português, obras públicas, a indústria do betão e trabalhadores ilegais que vivem em condições miseráveis... Mas não, isso é normal por terras lusas. Estou a falar de outra empreitada pública que vai ser adjudicada pelo Governo dos Estados Unidos.
O The Lawrence Livermore National Laboratory e o Los Alamos National Laboratory, andam muito atarefados a preparar planos para apresentar ao Nuclear Weapons Council, os investigadores não param, fazendo noites e fins-de-semana. O objectivo, a construção de uma nova bomba nuclear. A medida foi aprovada pelo Congresso em 2005. Depois da assinatura do Tratado de Desarmamento com a Rússia em 2002 que prevê a redução do número de ogivas nucleares dos dois países até 2012, os EUA planeiam substituir algumas das velhas bombas, que já não são consideradas de "confiança". Isto no meio duma controvérsia internacinal quanto à legitimidade de países como a Coreia do Norte e o Irão entrarem no clube dos países com poder nuclear. E qual será a legitimidade dos Estados Unidos da América?
O The Lawrence Livermore National Laboratory e o Los Alamos National Laboratory, andam muito atarefados a preparar planos para apresentar ao Nuclear Weapons Council, os investigadores não param, fazendo noites e fins-de-semana. O objectivo, a construção de uma nova bomba nuclear. A medida foi aprovada pelo Congresso em 2005. Depois da assinatura do Tratado de Desarmamento com a Rússia em 2002 que prevê a redução do número de ogivas nucleares dos dois países até 2012, os EUA planeiam substituir algumas das velhas bombas, que já não são consideradas de "confiança". Isto no meio duma controvérsia internacinal quanto à legitimidade de países como a Coreia do Norte e o Irão entrarem no clube dos países com poder nuclear. E qual será a legitimidade dos Estados Unidos da América?
segunda-feira, junho 12
Gandas Malucos
Já toda a gente sabe que os Gnarls Barkley são uns grandas Crazy's. Não é só o single do primeiro album, e o tema mais conhecido da banda, eles são mesmo fora do comum e fazem umas maluquices de vez em quando. Aqui fica um videozito de uma actuação deles nos prémios de cinema da MTV, onde cada elemento da banda se disfarçou de uma personagem do Star Wars...
Já cheira a Mangerico
Chegou o santo casamenteiro. Com ele chegam os mangericos, as sardinhas e as marchas populares. Mas o que a malta gosta mesmo desta época é das ruas cheias de gente, pessoas de toda a espécie e feitos, unidos sob a celebração, o bailarico, a diversão. As meninas casadoiras saem à rua com esperança que o santo lhes traga o amado com que sonham. Às vezes parece que Lisboa é uma aldeia, enorme, mas aldeia. Com mexericos, intrigas, comadres e compadres, outras vezes vemos o outro lado esse espiríto, a festa popular, que está mais vivo que nunca no Santo António. Eu provalvemente devo ir passear à Bica, porque é o sítio onde a festa é mais jovem, mas não vou deixar de passar em Alfama e no Castelo onde a tradição reina. Até de manhã há muito tempo para andar por aí. Ainda deixo mais uma sugestão, passar o santo antónio com os Ena Pá!
Super Bock Super Rock - Act II
Vou um bocado atrasado mas não posso deixar de publicar as minhas impressões sobre a segunda entrega do festival de rock lisboeta. Tenho escrito pouco, falta de tempo e preguiça de sobra. Mas na passada quarta-feira deixei a preguiça de lado e estive a correr contra o tempo para largar o trabalho e chegar a tempo de assistir aos Editors, os primeiros a subir ao palco nesse dia. Quase que consegui chegar a tempo, ouvi de fora do recinto o ínicio da prestação do quarteto de Birmingham. Que granda malha! É só o que posso dizer, queria vê-los à força, já se sabe que a prestação ao vivo pode vir confirmar ou negar o valor de uma banda. No caso dos Editors fiquei de água na boca, uma interpretação irrepreensível e uma energia em palco que contagiou todos os presentes, que apesar de serem poucos abriram a festa em grande. Quando a malta já tava contente de pular e saltar, saem-se com uma versão do "Road to Nowhere" e aí arrasam tudo. Definitivamente vai-se ouvir falar muito dos Editors.
Havia muita malta à espera dos dEUS, muito nervosismo, muito ai ais das meninas por ali espalhadas. Mas quando eles chegaram, notou-se que também eles estavam cheios de vontade de tocar para um público português de novo. Havia muitos fãs, mesmo muitos, já que a cada canção havia entusiasmo renovado do público. Eu também tava todo contente é claro, falhei todos os concertos anteriores da banda de Tom Barman em Portugal, e estou mais arrependido do que nunca. Como já se sabe, isto dos festivais, dançar, cantar, berrar deixa um gajo cansado, e nesta altura mudei-me para o pequeno cantinho com relva que é a benção no recinto de cimento do Parque Tejo. Ouvi os Cult e parte dos Keane estendido ao comprido. Apesar disso ainda me deu para apreciar qualquer coisa, os Cult foram competentes, debitaram as suas canções que são quase clássicos já. A música não é propriamente genial, mas tem um som roqueiro que ainda dá algum gosto ouvir. Fiquei sem perceber se Ian Astbury é grande fã do Figo ou se estava só a tentar puxar pelo pessoal. Quanto aos Keane, a meio do concerto fiz o esforço para me levantar quando eles começaram a tocar uma das músicas giras que têm, mas no geral o concerto foi meloso e sensaborão...
Mas adiante que o melhor ainda estava por vir, Legendary Tiger Man apresentou-se no palco secundário, sozinho, qual homem dos sete instrumentos. Tocou os seus blues e seu rock, canções algo simplistas. Mas teria de ser necessariamente assim um one man show, apesar disso muito e bom som a vir de cima do palco. Ao ir-se embora Paulo Furtado apontou-nos para o palco principal, e para os últimos interpretes da noite. Os Franz Ferdinand entraram com a energia que seria de esperar para quem conhece a sua música e os dois albúns editados. Nesta altura estava muita gente, mesmo muita gente a olhar para o palco principal a ouvir a música e a saltar. Ainda não vi as estatísticas mas a impressão com que fiquei foi que havia mais gente que em qualquer outro concerto. Os Franz proseguiram a um ritmo alucinante a descarregar energia, guitarradas, e umas porradas na bateria a contratempo de vez em quando, a música contagiou todos os presentes. Nos outro dias ensaiei uma fuga mais cedo para evitar a confusão a deixar o recinto, neste não resisti a deixar-me ficar até ao final, ouvir tudo, saltar tudo, valeu bem a pena.
Escusado será dizer que fui trabalhar todo partido no dia seguinte, literalmente a arrastar-me, olheiras, mal-estar e azia. Nada de novo, nada de grave hehe. Mas quando a cabeça não tem juízo o corpo é que paga, já dizia o genial António. Até saí cedo do trabalho, mas acabei por adormecer, despertou-me a minha boleia para o recinto, já eram quase dez da noite. Lá me vieram buscar e arrancámos, não havia trânsito, nem muita gente no estacionamento por isso até chegamos rápido à entrada... Aí é que percebemos que tinhamos de voltar para trás porque alguem se tinha esquecido do bilhete... A minha expectiva para este dia era assistir à performance de Pharrell Williams, o ex-NERD. Infelizmente já não cheguei a tempo. Quando entrei estava 50 Cent a cantar (?) na sua voz pouco melódica, a mandar uns yo-yo-yos e uns tiros. Caguei pó gajo e fui dar uma volta pelo recinto, ver o artesanato, beber umas jolas. O que me consegui lembrar até o gajo se calar e ir-se embora. Notava-se o vazio que estava o recinto, também se notava alguns adolescentes acompanhados pelos pais, entusiasmados com os yo-yo-yos...
Finalmente o gajo bazou, e assistiu-se a uma boa prestação dos Mind da Gap, já quase veteranos do hip-hop nacional. Agora que o estilo virou moda, este grupo do Porto com provas já dadas mostra que não é de modas se faz a música. Havia algumas pessoas à espera de Patrice, que conseguiu pôr o público a mexer-se. A música não é verdadeiramente reggae, é mais um cruzamento entre os sons da Jamaica e o estilo funk de Jamiroquai. Não só em termos sonoros, mas tembém o estilo visual e a forma de estar em palco. A mistura resulta bem, o tempo dirá se se trata apenas de um sub-produto da indústria musical ou se é algo mais.
Havia muita malta à espera dos dEUS, muito nervosismo, muito ai ais das meninas por ali espalhadas. Mas quando eles chegaram, notou-se que também eles estavam cheios de vontade de tocar para um público português de novo. Havia muitos fãs, mesmo muitos, já que a cada canção havia entusiasmo renovado do público. Eu também tava todo contente é claro, falhei todos os concertos anteriores da banda de Tom Barman em Portugal, e estou mais arrependido do que nunca. Como já se sabe, isto dos festivais, dançar, cantar, berrar deixa um gajo cansado, e nesta altura mudei-me para o pequeno cantinho com relva que é a benção no recinto de cimento do Parque Tejo. Ouvi os Cult e parte dos Keane estendido ao comprido. Apesar disso ainda me deu para apreciar qualquer coisa, os Cult foram competentes, debitaram as suas canções que são quase clássicos já. A música não é propriamente genial, mas tem um som roqueiro que ainda dá algum gosto ouvir. Fiquei sem perceber se Ian Astbury é grande fã do Figo ou se estava só a tentar puxar pelo pessoal. Quanto aos Keane, a meio do concerto fiz o esforço para me levantar quando eles começaram a tocar uma das músicas giras que têm, mas no geral o concerto foi meloso e sensaborão...
Mas adiante que o melhor ainda estava por vir, Legendary Tiger Man apresentou-se no palco secundário, sozinho, qual homem dos sete instrumentos. Tocou os seus blues e seu rock, canções algo simplistas. Mas teria de ser necessariamente assim um one man show, apesar disso muito e bom som a vir de cima do palco. Ao ir-se embora Paulo Furtado apontou-nos para o palco principal, e para os últimos interpretes da noite. Os Franz Ferdinand entraram com a energia que seria de esperar para quem conhece a sua música e os dois albúns editados. Nesta altura estava muita gente, mesmo muita gente a olhar para o palco principal a ouvir a música e a saltar. Ainda não vi as estatísticas mas a impressão com que fiquei foi que havia mais gente que em qualquer outro concerto. Os Franz proseguiram a um ritmo alucinante a descarregar energia, guitarradas, e umas porradas na bateria a contratempo de vez em quando, a música contagiou todos os presentes. Nos outro dias ensaiei uma fuga mais cedo para evitar a confusão a deixar o recinto, neste não resisti a deixar-me ficar até ao final, ouvir tudo, saltar tudo, valeu bem a pena.
Escusado será dizer que fui trabalhar todo partido no dia seguinte, literalmente a arrastar-me, olheiras, mal-estar e azia. Nada de novo, nada de grave hehe. Mas quando a cabeça não tem juízo o corpo é que paga, já dizia o genial António. Até saí cedo do trabalho, mas acabei por adormecer, despertou-me a minha boleia para o recinto, já eram quase dez da noite. Lá me vieram buscar e arrancámos, não havia trânsito, nem muita gente no estacionamento por isso até chegamos rápido à entrada... Aí é que percebemos que tinhamos de voltar para trás porque alguem se tinha esquecido do bilhete... A minha expectiva para este dia era assistir à performance de Pharrell Williams, o ex-NERD. Infelizmente já não cheguei a tempo. Quando entrei estava 50 Cent a cantar (?) na sua voz pouco melódica, a mandar uns yo-yo-yos e uns tiros. Caguei pó gajo e fui dar uma volta pelo recinto, ver o artesanato, beber umas jolas. O que me consegui lembrar até o gajo se calar e ir-se embora. Notava-se o vazio que estava o recinto, também se notava alguns adolescentes acompanhados pelos pais, entusiasmados com os yo-yo-yos...
Finalmente o gajo bazou, e assistiu-se a uma boa prestação dos Mind da Gap, já quase veteranos do hip-hop nacional. Agora que o estilo virou moda, este grupo do Porto com provas já dadas mostra que não é de modas se faz a música. Havia algumas pessoas à espera de Patrice, que conseguiu pôr o público a mexer-se. A música não é verdadeiramente reggae, é mais um cruzamento entre os sons da Jamaica e o estilo funk de Jamiroquai. Não só em termos sonoros, mas tembém o estilo visual e a forma de estar em palco. A mistura resulta bem, o tempo dirá se se trata apenas de um sub-produto da indústria musical ou se é algo mais.
sábado, junho 10
Road to Nowhere
Well we know where we’re goin’
But we don’t know where we’ve been
And we know what we’re knowin’
But we can’t say what we’ve seen
And we’re not little children
And we know what we want
And the future is certain
Give us time to work it out
We’re on a road to nowhere
Come on inside
Takin’ that ride to nowhere
We’ll take that ride
I’m feelin’ okay this mornin’
And you know,
We’re on the road to paradise
Here we go, here we go
(Chorus)
Maybe you wonder where you are
I don’t care
Here is where time is on our side
Take you there...take you there
We’re on a road to nowhere
We’re on a road to nowhere
We’re on a road to nowhere
There’s a city in my mind
Come along and take that ride
And it’s all right, baby, it’s all right
And it’s very far away
But it’s growing day by day
And it’s all right, baby, it’s all right
They can tell you what to do
But they’ll make a fool of you
And it’s all right, baby, it’s all right
We’re on a road to nowhere
Talking Heads
But we don’t know where we’ve been
And we know what we’re knowin’
But we can’t say what we’ve seen
And we’re not little children
And we know what we want
And the future is certain
Give us time to work it out
We’re on a road to nowhere
Come on inside
Takin’ that ride to nowhere
We’ll take that ride
I’m feelin’ okay this mornin’
And you know,
We’re on the road to paradise
Here we go, here we go
(Chorus)
Maybe you wonder where you are
I don’t care
Here is where time is on our side
Take you there...take you there
We’re on a road to nowhere
We’re on a road to nowhere
We’re on a road to nowhere
There’s a city in my mind
Come along and take that ride
And it’s all right, baby, it’s all right
And it’s very far away
But it’s growing day by day
And it’s all right, baby, it’s all right
They can tell you what to do
But they’ll make a fool of you
And it’s all right, baby, it’s all right
We’re on a road to nowhere
Talking Heads
terça-feira, junho 6
Lisboa Wireless
À semelhança do que está a ser feito em muitas cidades por esse mundo fora (em países mais desenvolvidos claro) a Câmara Municipal de Lisboa planeia fazer a cobertura com rede Wireless da capital. A notícia parece mesmo a sério, e avança como ponto de partida em cinco jardins: Estrela, Príncipe Real, Arco do Cego, Campo Grande e Parque das Conchas. O objectivo é ter a cobertura de toda a cidade até ao final do ano. É refrescante verificar que afinal há gente com visão de futuro na admistração pública, a iniciativa piloto é efectuada em conjunto pelos pelouros dos Espaços Verdes e da Modernização Administrativa, tutelados por António Prôa e Gabriela Seara respectivamente.
domingo, junho 4
A Música já Não é Objecto
Esta semana tive uma conversa um pouco nostálgica e ao mesmo tempo muito engraçada sobre os velhos tempos do CD e do vinil. Existe um ditado popular que diz, se queres perder um amigo empresta-lhe dinheiro. Com os discos era a mesma coisa. Um gajo comprava albúm novo dos não sei quê, aparecia logo aquele amigo, o não sei quantos, opá altamente tens de me emprestar isso e tal. Um gajo dizia logo, epá não dá, ainda agora o comprei ainda nem deu para ouvir como deve ser. Se o gajo tivesse boa memória e fosse insistente, a malta lá tinha dar o braço a torcer, e emprestar aquilo. Na altura de devolver é que eram elas. Passava-se um mês, dois meses, tar a perguntar pelas coisas parece mal, mas tinhamos de esquecer as boas maneiras, ò man então aquele albúm dos não sei quantos que eu te emprestei não sei quando. Xiii, não sei, deve tar lá pra casa, tenho de procurar isso. Os meses iam passando,e a coisa começava a mudar de contornos, então o disco, já o encontraste? Pois pá, é assim... acho que o emprestei ao não sei das quantas. E pronto, aí já podíamos dar o caso como encerrado, e dar aquilo por perdido porque era certo que nunca lhe íamos por a vista em cima. Tempos passados, e após já termos esquecido a história toda, às vezes davam-se situações engraçadas do género, ir-se visitar a casa do bacano começar a olhar para a estante do gajo e de repente... Ora bolas! Aquilo ali não é meu? Resposta invariável: Humm... não sei bem, mas acho que não... acho que foi a não sei quantas, sabes aquela míuda com que eu andei à uns anos que me deu esse disco de prenda... tu também tinhas um não tinhas? Depois a única solução era mandar o tipo pó raio que o parta.
Este diálogo foi no gozo e rimos à gargalhada a recordar velhos tempos. Sim velhos tempos, porque a realidade hoje é outra. Sintoma do aparecimento dos suportes digitais a música dissociou-se do seu suporte físico. Em tempos idos uma faixa, uma canção vinha num disco, para a ouvirmos tinhamos de possuir o disco, ou então fazer uma cópia ranhosa para cassete (ranhosa é como quem diz, perecível que aquilo nunca durava muito). Hoje já não é assim como eu descrevi, já não é "empresta-me aí" agora a expressão é "tens de me gravar". A mudança surgiu com os primeiros gravadores de CD. Agora nem isso é necessário, o MP3 está disponível para toda a gente. Eu encaro isto como uma coisa boa, excelente até, todos podem ter acesso à música. É muito mais fácil mostrar aos amigos o som que se anda a curtir no momento. Mesmo para as próprias bandas é bom porque é mais fácil espalharem o seu produto e encontrarem os seus consumidores (fãs). Os únicos que não acharam graça foram as editoras claro. Quem produzia, vendia e controlava o tais objectos da música. Em minha opinião as editoras independentes, que trabalham, investigam, procuram novos talentos na sua ârea de influência essas continuam a ter lugar. Os grandes, os que fabricam sucessos, promovem ídolos, e compram as playlists, esses sim têm razões para estar seriamente preocupados.
Este diálogo foi no gozo e rimos à gargalhada a recordar velhos tempos. Sim velhos tempos, porque a realidade hoje é outra. Sintoma do aparecimento dos suportes digitais a música dissociou-se do seu suporte físico. Em tempos idos uma faixa, uma canção vinha num disco, para a ouvirmos tinhamos de possuir o disco, ou então fazer uma cópia ranhosa para cassete (ranhosa é como quem diz, perecível que aquilo nunca durava muito). Hoje já não é assim como eu descrevi, já não é "empresta-me aí" agora a expressão é "tens de me gravar". A mudança surgiu com os primeiros gravadores de CD. Agora nem isso é necessário, o MP3 está disponível para toda a gente. Eu encaro isto como uma coisa boa, excelente até, todos podem ter acesso à música. É muito mais fácil mostrar aos amigos o som que se anda a curtir no momento. Mesmo para as próprias bandas é bom porque é mais fácil espalharem o seu produto e encontrarem os seus consumidores (fãs). Os únicos que não acharam graça foram as editoras claro. Quem produzia, vendia e controlava o tais objectos da música. Em minha opinião as editoras independentes, que trabalham, investigam, procuram novos talentos na sua ârea de influência essas continuam a ter lugar. Os grandes, os que fabricam sucessos, promovem ídolos, e compram as playlists, esses sim têm razões para estar seriamente preocupados.
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