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segunda-feira, agosto 17

Code Rush

Code Rush é uma espécie de jogo de palavras, quer dizer corrida ao código mas faz também um paralelo com a corrida ao ouro na Califórnia do velho Oeste. Trata-se de um documentário sobre um evento muito específico, em Março de 1998 a Netscape lançou o código do seu browser internet como código livre na esperança de que este se tornasse na implementação de referência e trouxesse assim clientes para os seus outros produtos. Pressionada pela gigante Microsoft a empresa apostou numa estratégia desesperada, o resultado final era o falhanço quase certo. O nome de código era Mozilla, a mascote reptiliana da empresa. Houve um grupo de engenheiros que fez tudo o possível para tornar numa realidade a estratégia da empresa. E são sobretudo estas pessoas que são focadas no filme, mas também os motivos que as movem, e a capacidade extraordinária que revelaram. Têm uma cultura muito própria, objectivos muitos focados. Movem-se com um propósito, querem criar qualquer coisa, algo que perdurá além deles próprios. Em Julho deste ano o filme foi lançado com uma licença Creative Commons que nos permite a todos vê-lo.

Mas voltando à intenção inicial destas pessoas, mais de dez anos depois será que conseguiram? A Netscape não conseguiu sobreviver durante muito tempo como empresa independente, sendo comprada pela AOL. Acabou por morrer efectivamente em 2003. Mas a Mozilla Foundation sobreviveu, criada para tomar conta do código fonte do browser original, tornou-se um organismo oficial. Entretanto lançou o Firefox que pela primeira vez em muito tempo desafiou o domínio da Microsoft. Esta concorrência já fez com que aceder à Internet fosse mais rápido, mais seguro, mais cómodo. O desenvolvimento do Internet Explorer que estava estagnado foi retomado, mesmo assim continuando a ser um produto inferior. Hoje em dia todos temos de agradecer a este grupo de pessoas, e certamente teremos muito a aprender com eles.

sexta-feira, julho 24

Quitanço para Câmaras Canon

Todas as câmaras da gama point-and-shoot da Canon usam o mesmo tipo de processador, e são na realidade muito parecidas por dentro. Dependendo do modelo as capacidades que ficam disponíveis ao utilizador diferem bastante. Mas como têm o mesmo coração, até a máquina mais rasca tem a capacidade de fazer coisas como tirar fotos em formato RAW, fazer focagem manual, ou regular a exposição e e abertura. Para destrancar este potencial basta instalar o CHDK, uma extensão ao firmware das câmaras que possibilita tudo isto e muito mais sem fazer nenhuma modificação permanente à máquina. Trata-se de software livre, desenvolvido por entusiastas e ao qual são feitos melhorias constantes.

O processo de instalação é super simples, basta copiar alguns ficheiros para o cartão de memória. Inseri-lo na câmara, pedir para utilizar o novo software, e voila, temos acesso a uma série de novas funções. Claro que é um pouco mais complicado do que isto. Mas qualquer fotografo que se preze é capaz de por a coisa a funcionar. Eu fiz a experiência no outro dia na minha Powershot G9 e demorou apenas um instante. Experimentar e dominar os novos poderes ao meu alcance é que vai levar mais algum tempo. Mesmo para uma câmara relativamente poderosa como a minha à adições muito interessantes como a capacidade de correr programas definidos por nós. Existem alguns programas já disponíveis, mas o que mais me interessa é um script que permite tirar fotos a intervalos regulares automaticamente. Dentro em breve quero fazer um filme em time-lapse.


Imagem picada da wiki do CHDK.

quinta-feira, maio 14

Adeus Last.fm

O last.fm foi um grande serviço desde o início, uma grande ideia de uma excelente equipa de pessoas. A interface foi umas das pioneiras da chamada web 2.0, e a facilidade com se descobria nova música através dos nossos amigos ou de pessoas com os mesmos gostos que nós era uma coisa simplesmente fantástica.

Tudo porreiro até que um dia a empresa original é comprada por uma multi-nacional (a CBS), e claro o objectivo passa a ser espremer o máximo de dinheiro possível aos utilizadores do serviço. Num anúncio a 24 de Março explicavam-se as novas regras, nos Estados Unidos, Reino Unido e Alemanha existem departamentos de marketing que se dedicam a colher receitas através da publicidade. Como nos outros países as receitas projectadas não eram satisfatórias o serviço de rádio passaria a ser pago. No entanto foram "generosos" e continua a ser possível enviar a informação sobre as músicas que ouvimos para que seja guardado. Em si esta informação tem um valor altíssimo, e é uma vergonha que não lhe atribuam esse valor e que venham dizer que precisam de nos extorquir dinheiro para suportar o serviço de rádio.

Na altura exprimi a minha indignação no meu jornal do last.fm sobre a estupidez dos homenzinhos com fatos cinzentos e coração de calculadora que tomaram a decisão. Falei também na possibilidade de alguém criar um serviço alternativo e livre. A verdade é que fiquei agradavelmente surpreendido com o curto espaço de tempo que o libre.fm demorou a aparecer. Um serviço descentralizado, pensado de raiz para ser livre de encargos e de exigências para os utilizadores e que utiliza a licença Open Source GNU AGPL. A coisa ainda está num estado muito embrionário, afinal ainda nem passou um mês, mas já é possível extrair o nosso histórico do last.fm e importar no novo serviço. E claro é possível ir guardando o nosso histórico sem o oferecer a gente gananciosa. A comunidade de software livre está de parabéns por em tão pouco tempo se ter organizado e criado esta alternativa, são destas coisas que fazem ter esperança no futuro.

terça-feira, abril 7

Contagem Decrescente para o Jaunty

Começou a contagem decrescente para o lançamento da versão nova do meu sistema operativo favorito. Esta edição traz muitas novidades, desde o suporte para computadores mais pequenos até à nuvem... Dêm uma olhadela nas novidades, descarreguem, experimentem.

quinta-feira, janeiro 15

Dinheiro Público em Portugal

Entrou recentemente em funcionamento um projecto da Ansol que permite pesquisar sobre o BASE (Contratos Públicos Online). A ferramenta chama-se site da transparência e permite revelar algumas situações caricatas, como as descritas no Aberto até de Madrugada. A ferramenta é excelente, não só porque mostra algumas situações um pouco estranhas, e que nos fazem pensar sobre a aplicação de dinheiros públicos. Mas também porque é um exemplo de como é possível construir algo útil aproveitando o software livre para reduzir os custos.

Em termos de software, é um bom exercício observar quanto é que é pago a grandes fornecedores como a Microsoft e a HP, quanto desse dinheiro é que poderia ser poupado através do software livre... E claro depois há as obras a sério... Tudo isto vem bem a propósito da intenção manifestada pelo Governo de alargar para 5,1 milhões de euros o limite dos valores das obras que podem ser adjudicadas pelo regime de ajuste directo.

Obrigado ao Sérgio por me chamar a atenção para esta ideia notável.

quarta-feira, dezembro 10

Brincadeiras Tridimensionais

No último encontro que tivemos da comunidade lisboeta de Ubuntu um tópicos que saltou para a mesa foi facilidade (ou dificuldade) de utilização dos programas de manipulação de imagem livres mais conhecidos. Neste tipo de discussão normalmente começar por um ponto muito simples, as ferramentas livres em vez de copiar as ferramentas proprietárias mais conhecidas na sua interface com o utilizador apresentam formas de utilização bastante distintas. Esta questão é para muitos um problema, mas creio que não deveria ser assim. A busca de novas formas de interacção, potencialmente melhores é algo de bom, e que deve ser estimulado em minha opinião.

Há dois exemplos clássicos para esta dicotomia. Nos programas de manipulação de imagem em duas dimensões os protagonistas da batalha são Gimp vs PhotoShop, no encontro uma das opiniões que vieram para a mesa era de que o Gimp tinha uma interface perfeitamente desejável, basta pensar que permite trabalhar em dois monitores. Com as ferramentas de um lado e a imagem que está a ser trabalhada do outro. Mas não me vou deter muito sobre isso, vou antes falar sobre ferramentas para geração de imagens tridimensionais. Hoje em dia o Linux é rei neste tipo de trabalho, os efeitos especiais de filmes multi-milionários são produzidos por render-farms com capacidades impressionantes, que correm o sistema operativo livre. No entanto são produzidas através de programas proprietários como o Maya. O seu equivalente livre mais conhecido é o Blender, que de novo, tem muitos críticos acerca da sua interface.

Foi pois com interesse e curiosidade, ainda com esta conversa fresca na memória, que descobri o apelo de uma das pessoas que colabora no desenvolvimento do Ubuntu. Ele precisava de um programa livre que funcionasse em Ubuntu, foi à procura, e recompilou alguns nomes pedindo a opinião aos frequentadores do seu blogue sobre eles. Mais tarde publicou os resultados da sua investigação. Um dos programas que lhe chamou a atenção foi o Art of Illusion, um programa em Java que portanto funciona em qualquer sistema operativo, extremamente simples e fácil de usar mas ao mesmo tempo bastante poderoso. Uma coisa que ajuda bastante a começar são os tutoriais que foram disponibilizados pela comunidade. Eu resolvi fazer o tutorial mais básico também, alguns passos simples para criar um relógio de areia. Posso dizer que fiquei extremamente impressionado comigo próprio e com o resultado, em cerca de uma hora tinha uma ampulheta com algumas falhas óbvias mas com muito bom aspecto mesmo assim.

Mas voltando ao projecto Blender, alguns artistas já tinham produzidos filmes de animação totalmente independentes usando a ferramenta. Mas aproveito para publicitar Yo Frankie, e o lançamento do primeiro jogo elaborado de base por uma equipa mista, em colaboração com pessoas do projecto Crystal Space. O jogo é totalmente livre para ser descarregado, jogado e modificado. Até à arte é acesso aberto, e os modelos que foram criados para povoar o jogo podem ser reutilizados por quem quiser. Como é isto possível perguntarão alguns, esta gente vai morrer de fome a trabalhar de graça. Existe alguma documentação que está disponível para consulta na Internet, além de alguns tutorais em vídeo no Youtube. Mas na loja online do Blender é possível comprar o DVD do jogo e uma miríade de livros que ensinam a fazer desenho tridimensional, animação e produção de jogos, trazendo a recompensa monetária para as pessoas que fazem este trabalho.

Talvez para os profissionais já com uma rotina de trabalho interiorizada isto não sirva. Mas para quem quer começar, ou simplesmente para os curiosos as ferramentas estão aí e são livres de usar. Só é necessário um pouco de imaginação. Deixo-vos com Big Buck Bunny, uma das personagens que nasceu através do software livre.

segunda-feira, novembro 17

Dar Um para Receber Um

Está quase a começar a edição deste ano do Give One Get One, uma campanha do portátil OLPC que permite nos permite comprar um dos pequenos portáteis. Na realidade vamos estar a comprar dois, mas um deles irá directamente para uma criança por esse mundo fora. Esta campanha já tinha ocorrido em moldes semelhantes no ano passado, a novidade é que o portátil agora também está disponível em qualquer sítio da Europa. Com garantia e sem problemas alfandegários, basta ir até à loja inglesa da Amazon e encomendar.

quinta-feira, outubro 30

Intrepid Ibex

É precisamente hoje o lançamento da última versão do sistema operativo Ubuntu. Entre as novidades contam-se o suporte a cartões 3G para acesso à Internet, um utilitário simples e fácil de usar para montar o sistema numa caneta USB, e como sempre as últimas versões dos programas mais populares de software livre. A comunidade Ubuntu em Portugal irá organizar duas festas de lançamento a decorrer em parelelo, uma em Lisboa e outra no Porto para assinalar a ocasião.

sexta-feira, outubro 10

Encontro Ubuntu-PT

Na próxima quinta-feira vai-se realizar mais um encontro da comunidade Ubuntu-PT. Um grupo de utilizadores (e colaboradores) do Ubuntu em Portugal. Tive oportunidade de comparecer no primeiro encontro, que correu bastante bem até. Todos os presentes exprimiram o seu desejo de continuar, e os organizadores tiverem a gentileza de fazer o convite para nos passarmos a reunir na terceira quinta-feira de cada mês. Se usam o Ubuntu ou qualquer outra distribuição, se têm algum problema que queiram ver resolvido, ou se simplesmente têm curiosidade por saber o que é o Software Livre, apareçam!

quarta-feira, maio 9

Do You Ubuntu?

No outro dia estive a falar de software livre, o artigo era enorme, aposto que ninguém leu até ao fim. As coisas funcionam sempre melhor com exemplos, hoje deixo-vos aqui o relato duma utilizadora satisfeita. Uma bibliotecária dos Estados Unidos que tinha algum equipamento velho que foi doado, mas sem licenças para o sistema operativo. Claro está que não foi à loja comprar o Windows, fez download do Ubuntu, e instalou-o ela própria. Os computadores foram reaproveitados, e pelos vistos a miúda ficou muito contente (e divertida).

video por jessamyn

quinta-feira, abril 19

Liberdade para o Computador Pessoal

Para qualquer pessoa hoje em dia, independentemente da profissão ou ocupação é normal ouvir falar de Sistema Operativo. Este termo refere o software indispensável que fornece uma camada básica que possibilita a interacção entre um computador e um humano. A definição é um bocado críptica, mas é fácil de explicar. Um computador é uma máquina muito geral, que depois necessita de aplicações especializadas para servir as necessidades humanos. Escrever textos, fazer cálculos, ler o mail, navegar na internet, tudo isso são funções que esperamos que um computador faça hoje em dia. No entanto de base, ele não faz nada, é apenas um montes circuitos e cabos. Torna-se necessário instalar um sistema operativo, e mais tarde as aplicações que necessitamos para obter as funcionalidades que esperamos.

Os mais ingénuos podem pensar que não, que quando trouxeram o seu PC da loja limitaram-se a liga-lo e este já exibia alguma da funcionalidade esperada. Não é bem assim, a grande maioria dos PC's vendidos hoje em dia trazem o Windows de base, mas este não faz parte da máquina, nem de forma nenhuma está ligado de forma intrínseca a ela. Trata-se apenas do sistema operativo que foi instalado. A escolha do Windows tem muito a ver com o monopólio que a Microsoft ainda detém sobre o mercado dos computadores pessoais. Os computadores de marca trazem o Windows porque as empresas têm acordos de volume (para obter preços mais baixos), desengane-se quem pensa que é grátis, este custo está diluído no preço final.

Nos computadores que não são de marca, e que são montados pelo jeitoso da loja da esquina, o que acontece muitas vezes é que é instalada uma cópia pirata e já está. Não passa pela cabeça de ninguém comprar o Office, muito menos o Windows. Mas isto traz consequências, uma das mais graves é que ficamos sem actualizações de segurança que facilita a vida aos vírus informáticos, spyware, e demais dores de cabeça que os utilizadores do Windows já tomam como normais.

De tal forma esta associação entre Windows e sistema operativo está enraizada, que para muita gente são uma e a mesma coisa. Mas a realidade é muito diferente, existem muitos mais, alguns especializados outros disponíveis para computadores pessoais comuns. Um exemplo de outro SO é o Mac OS X que vem com qualquer Macintosh recente, e está muito à frente do Windows em termos de fiabilidade e facilidade de utilização. A questão é que é exclusivo, e também é pago (de novo o preço vem diluído no preço que pagamos pela máquina). Até agora estou a falar de SO's proprietários, ou fechados, porque nunca podemos espreitar lá para dentro (pelo menos não devíamos) para ver como as coisas funcionam. Uma cópia de um deste sistemas não é nosso, mesmo no sentido legal, apenas pagámos uma licença para a poder utilizar.

Mas existe uma outra via, uma outra saída para os computadores pessoais. O GNU/Linux. O Linux é grátis (não é necessário pagar licença pela sua utilização), é livre (não está sujeito a restrições impostas pelo acordo de licenciamento), e é aberto (o código fonte utilizado para o construir está disponível para quem lhe apetecer meter o nariz). Ao contrário do que poderia parecer isto traz muitas vantagens. Como há muitos olhos a olhar para o funcionamento interno da coisa, os problemas são detectados (e corrigidos) mais rapidamente. Existe mais margem para a inovação porque há mais gente em paralelo a desenvolver soluções e a abordar os problemas de forma diferente. O mais espantoso é que todo o sistema, desde o componente mais básico, a muitas aplicações que já vêm incluídas são desenvolvidas por voluntários. Entusiastas que se reúnem à volta de projectos de código aberto (Open Source) como o kernel Linux, o X Windows, o OpenOffice ou o Firefox e que em paralelo ou em competição directa vão desenvolvendo e melhorando o seu feudo particular. Todas estas peças soltas são agregadas em distribuições, colecções de software que fornecem um conjunto coeso e que trazem as funcionalidades esperadas pelos utilizadores. Entre as mais conhecidas contam-se o Red Hat e o Suse, que foram também dos primeiros a tentar organizar uma forma de fazer dinheiro a partir de tudo isto.

Quando nasceu o Linux era para geeks. No início só os curiosos é que usavam, não porque tivesse alguma utilidade, mas porque era giro mexer e aprender mais sobre computadores. A primeira batalha a superar foi introduzi-lo no mercado dos servidores, os computadores que nós não vemos mas trazem até nossa casa a Internet, a loja virtual, ou o banco. Os sistemas do Google por exemplo são suportados por computadores que correm Linux (milhares e milhares). A construção mais robusta do sistema torna-o mais resistente a ameaças como os famigerados vírus que assolam o Windows tornando-o ideal para estar nos bastidores. As empresas que têm o modelo de negócio à volta do Linux vivem essencialmente do suporte. Quando há um problema o fornecedor analisa e resolve. No entanto não é obrigatório contrata-los, podemos resolver a coisas nós mesmos, caso tenhamos a inclinação e a competência para tal.

A barreira seguinte para o consumo generalizado, para que qualquer pessoa utilize normalmente no seu computador caseiro é a facilidade de utilização, desde sempre o ponto fraco. Mas as coisas evoluíram muito, hoje em dia há uma multitude de coisas que é bastante mais fácil fazer com o Linux. Instalar software, navegar na net em segurança, criar e editar ficheiros do escritório está mais fácil do que nunca. Hoje foi lançado a novíssima versão da distribuição Ubuntu. Esta denominação foi escolhida porque a palavra quer dizer humanidade para com os outros e parte de uma visão universalista, em que todos temos direito ao acesso aos computadores e ao poder que eles nos oferecem. Esta é também das distribuições que está mais avançada relativamente à tal questão da facilidade de utilização, possibilitando que qualquer pessoa sem conhecimentos técnicos a utilize (até a avózinha lá de casa).

A nova versão chama-se Feisty Fawn, e pode ser obtida através de download, ou caso se prefira é possível pedir os cd's de instalação de forma gratuita. O programa de instalação é bastante mais simples que o do Windows XP, traz todas as funcionalidades que se esperam e um ambiente gráfico muito catita com umas paneleiradas em 3d. Além disso pode-se experimentar sem medos de destruir nada no nosso sistema. Basta inserir o CD e o PC arrancará com o novo sistema, quem quiser pode dar uma voltinha, e só depois (caso queira) fazer uma instalação para disco rígido. Para os mais inseguros é possível continuar a arrancar do CD, a coexistência entre o Linux e o Windows também é possível. Eu no meu caso apenas continuo a aguentar com a Microsoft porque algum do software que necessito para trabalhar é exclusivo do Windows. Essa é a última barreira a vencer.

Ah, uma mensagem para os meus amigos, familiares e conhecidos. Não me tragam o vosso PC inutilizado pelo Windows para formatar e voltar a instalar a maldição. Sintomas normais são os ecrãs azuis, lentidão, ou o periférico que deixou de funcionar ou só funciona às vezes. Nem toco nisso. Em contrapartida questões ou pedidos de ajuda sobre o Linux serão muito bem vindos.