A Associação Juvenil Doutor Jardim está a organizar uma vez mais a Feira de Artesanato e Tasquinhas em Vila Viçosa. Como sempre a braços com dificuldades e falta de apoios as coisa lá se vão fazendo, com a boa vontade dos voluntários e com a paciência dos artesãos que expõe os seus produtos e artistas que fazem a animação. Eu próprio estive lá no passado fim de semana a ajudar a preparar o recinto para a feira, e a montar os stands que servirão de abrigo às obras expostas.
Se a feira está este ano na sua décima edição deve-se apenas à vontade, e à casmurrice dum punhado que pessoas que está todos os anos por trás da organização. Espero que o certame corra bem este ano, e que haja bastante público. É estranho que seja preciso remar contra a maré para organizar um evento cultural, custa um bocado ouvir certas coisas, justamente de pessoas ligadas às entidades que deveriam promover a cultura no conselho. Custa quando um encarregado cuja pequena tarefa é supervisionar o transporte de meia dúzia de chapas metálicas e a estrutura para as barraquinhas profere declarações desta índole: Deixem-se de merdas! Vocês só nos arranjam é trabalho! Ninguém quer isto, esqueçam isto. Fiquem em casa que fazem melhor.
O grave é que são pessoas com este nível de cultura,iniciativa e dinamismo que têm o poder decisório nas mãos. Por sua vontade estava tudo na mesma, as poucas acções que existem têm apenas um objectivo cosmético, como é o exemplo perfeito a ridícula campanha que existiu em Vila Viçosa (durou uma semana) para que as pessoas votassem pela inclusão do Paço Ducal nas 7 Maravilhas de Portugal. Como já disse aqui basta dirigir-se ao posto de turismo calipolense para perceber o empenho que é posto na divulgação do conselho.
Ah, e deixemos as coisas claras, de modo a evitar represálias. Esta é apenas a minha opinião.
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