Neste segundo album, tentaram acabar com a monotonia das programações e introduziram uma bateria. Fui à apresentação em Lisboa, no Lux. O público não era muito, mas deu para fazer a festa. Fomos logo avisados que era a estreia em concerto com o baterista presente.Faltou talvez um bocado de harmonia ou entendimento entre todos, mas não há nada a apontar ao desempenho individual de cada um. Grande som, muito som! Aliás, o volume estava mesmo muito alto, não o suficiente para o vocalista que de vez em quando lá estava a reclamar para a mesa de som: Mais Barulho! Mais Barulho! Mas havia um desiquilibrio, às vezes deixava-se de ouvir o baixo, ou a guitarra. A bateria ficava secundária em relação às batidas electrónicas que dominaram completamente. Se calhar simplesmente têm de tocar mais juntos, tornar a bateria parte da equação, o baterista que arranjaram até é bom, espero que consigam. Como curiosidade, a meio do concerto fiquei entusiasmado, a pensar que eles iam fazer uma versão, numa das músicas a bateria arrancou e pensei mesmo que iam tocar o "Hair of the Dog". Ainda tinha na cabeça a notícia dos Bauhaus concerteza.
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