Os ponteiros do relógio, que contam os segundos, os minutos e a horas. As folhas do calendário que contam os dias, os meses e os anos. Ultimamente andam depressa de mais para mim. Tem-se a ideia que o tempo é uma constante, mas não o é na realidade, é fluído, mas o ritmo muda. Por vezes a vida parece um lago de agua estagnada, em que não se detecta o mínimo movimento, outras vezes é uma corrente inexorável que nos arrasta. A nossa visão da realidade, e a maneira como interagimos com ela molda o nosso sentido do tempo. Só há uma constante no tempo, o sentido, apenas segue em frente, nunca volta atrás.
Nesta última semana tive muito, muito que fazer. Trabalho e não só, coisas que queria fazer a nível pessoal. Tive que adiar outras tantas, o tempo não chegou. O cúmulo foi mesmo no fim-de-semana, com trabalho para fazer no sabádo a noite e na madrugada de domingo. Mas o Sol teve a cortesia de mostrar os primeiros traços da primavera, e eu não pude resistir. Fez-me extremamente bem voltar a usar manga curta, deitar-me na relva a aquecer durante a tarde. Três horas ao sol recarregaram-me as baterias, encheram-me de energia e de alegria. À noite entre trabalhar, e trabalhar outra vez também não consegui resistir a ir abanar o capatece. Com todo o meu tempo ocupado não sobrou foi muito tempo para dormir...

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