Este ano fiz-me a acompanhar da minha fiel olho de peixe durante o arraial, ficou um registo engraçado. Ao que parece (estou cada vez mais convencido) que a lomografia é muito compatível com o estado ébrio. O estado de intoxicação com que me encontrava durante a festa não impediu de roubar umas imagens para a posteridade. Diga-se até que as que melhor ficaram foram fruto de um delírio alcoólico. No sábado a noite só já dispunha de um rolo, que se esvaiu rapidamente, como as fotografias me estavam a divertir sobre-maneira, cedi a ideia luminosa que tive. Puxei o carrete para trás, e repeti (quase) todo o rolo... No outro dia, posto a pensar, dei por seguro o desastre. Mas não, nunca me tinha saído um rolo tão bom, donde não atirei nenhuma foto para o lixo. Tenho de agradecer à funcionária do laboratório da Fnac que digitalizou o negativo, porque até soube sacar umas fotografias bem engraçadas do aglomerado de imagens desconexas que resultou.
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