Às vezes uma simples conversa de café, a propósito de nada, leva-nos a descobrir coisas completamente inauditas. Foi assim, a propósito de um assunto perfeitamente banal que ouvi falar da teoria dos seis graus de separação. Uma conjectura puramente empírica mas que se aplica a várias áreas de conhecimento, a sua base é simples. Não é segredo que o mundo está cada vez mais pequeno, mas há muito (desde o início do século) que reparámos nisso. À medida que a tecnologia evolui as relações humanas estendem-se para lá dos limites geográficos, as fronteiras desvanecem-se. A nossa rede de relações fica mais intrincada, conhecemos mais gente, que por sua vez conhece mais gente, que conhece uma multitude de gente...
O postulado da teoria diz-nos que entre cada ser humano não há mais do que seis graus de separação. Quando me explicaram a coisa deram-me um exemplo simples (dum humor clássico). Eu conheço o pároco, que conhece o bispo, que por sua vez conhece o cardeal que é grande amigo do Papa. De mim ao Papa não existe uma, mas várias cadeias, com menos de seis pessoas e é sobre isso que trata a teoria. Pode parecer estranho, mas afinal estamos extremamente perto de gente famosa, de um habitante antípodas ou mesmo talvez dos nossos supostos inimigos.
foto por tarotastic
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