Ontem também foi o último dia de visita de Bento XVI ao Brasil. Segundo as crónicas, a sua mensagem enfrentou o teste da globalização. A mensagem já é bastante conhecida, a castidade como forma de controlo de natalidade e de doenças sexualmente transmissíveis. A condenação do aborto, da eutanásia, e críticas aos meios de comunicação que desprezam a virgindade e a comunicação. No país do Carnaval o homem santo pede que a galera tenha sangre frio e refreie os seus instintos. Nada de novo na igreja católica, os dogmas são para ser aceites de olhos fechados, sem questões e sem relativizar. Mesmo que isso implique negar a natureza humana.
Mas esta viagem deixou uma prenda especial aos nativos, foi canonizado o primeiro santo brasileiro. Esta pequena esmola deve fazer parte da estratégia do Vaticano para recuperar quota de mercado na terra do samba. Outras marcas (leia-se religiões ou seitas como lhes chamou Ratzinger) têm andado a roubar os consumidores fiéis do catolicismo. Foi reconhecido um milagre realizado por Frei Antônio de Sant'Anna Galvão, há 177 anos. Não sei se vai chegar, na Igreja Universal do Reino de Deus fazem milagres todos os dias.
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