Ainda deu alguma luta, mas já tenho o meu EEE configurado a meu gosto. Instalei-lhe o Xubuntu, a versão leve do sistema operativo que controla a minha máquina principal. Apesar de haver muitos guias e tutoriais por aí, não aconselho a alguém sem conhecimentos técnicos básicos sobre o assunto a substituição do sistema operativo que vem de base. Ainda existem algumas questões que têm de ser resolvidas antes que seja tão fácil fazer a instalação como num sistema normal.
Mas isto não é motivo para preocupações. Para utilizadores não técnicos parece que o sistema Linux que vem de base serve perfeitamente. Até se está a fazer notar uma tendência estranha, parece que as donas de casa ao escolher uma computador ultra-portátil para comprar escolhem Linux, enquanto os geeks escolhem a versão mais cara com Windows XP. Utilizo a palavra estranha, porque foi com estranheza que notícia foi recebida, mas para mim faz todo o sentido. As donas de casa certamente serão mais pragmáticas que os cromos, preferem coisas que funcionem e pronto. Ninguém está à espera de descarregar shareware para pôr na torradeira, nem instalar o antivírus no aspirador, isso é coisa de gente que não tem mais nada que fazer.
Entretanto não consigo evitar sentir-me um pouco precipitado por ter ido a correr para a loja comprar o EEE. Vão chegar muito em breve a Portugal os Aspire One, a resposta da Acer ao EEE, que já vem equipado com os processadores Atom especialmente desenhados para este tipo de mercado.
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